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Chega a 26 o número de mortos em operação da PM na Vila Cruzeiro

Ação já é a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro; corpo de cabeleireira foi enterrado na quarta-feira (25)

Rio de Janeiro|Do R7

Operação já é a segunda mais letal do Rio de Janeiro
Operação já é a segunda mais letal do Rio de Janeiro Operação já é a segunda mais letal do Rio de Janeiro

Chegou a 26 o número de mortos na operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em conjunto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal) na Vila Cruzeiro, comunidade da zona norte do Rio, que teve início na manhã de terça-feira (24).

De acordo com a direção do HEGV (Hospital Estadual Getúlio Vargas), das 28 pessoas que foram encaminhadas para a unidade, 21 chegaram sem vida e três morreram após atendimento. Além deles, a cabeleireira Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, morreu na porta de casa após ser baleada e um menor de idade morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alemão.

No hospital, ainda há três pacientes internados, dois com quadro clínico estável e um em estado grave. Outro paciente foi transferido para a UPA da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).

Enterro

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O corpo de Gabrielle foi enterrado na quarta-feira (25). O sepultamento, que ocorreu no Cemitério do Caju, teve a presença de amigos e familiares da vítima. Divone Ferreira da Cunha, mãe da vítima, descreveu a filha como uma pessoa trabalhadora e alegre.

"Ajudava qualquer pessoa sem conhecer. Pegava qualquer pessoa com fome, sem dormir, e levava para a casa dela. Fazia o cabelo de várias pessoas da comunidade de graça, não cobrava nada", disse Divone.

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Gabrielle estava em casa, na comunidade da Chatuba, vizinha à Vila Cruzeiro, quando foi baleada. De acordo com a Polícia Militar, ela estava fora da área da operação, que tinha o objetivo de capturar lideranças de uma facção criminosa que atua no Rio e em outros estados.

A cabeleireira chegou a ser socorrida por moradores e levada ao Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu aos ferimentos.

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Identificação

A polícia já identificou 15 dos mais de 20 mortos na operação. De acordo com informações iniciais, ao menos 12 homens são considerados suspeitos, incluindo um dos chefes do tráfico do Pará, conhecido como Pezão. Veja os nomes.

Letalidade

A ação na Vila Cruzeiro é a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro. Em 6 de maio de 2021, uma ação da Polícia Civil deixou 28 mortos na comunidade do Jacarezinho, também na zona norte. A investigação do Ministério Público estadual gerou 13 inquéritos, dos quais dez foram arquivados e dois geraram denúncias à Justiça.

O MPF (Ministério Público Federal) informou que vai apurar a conduta dos agentes federais na ação na Vila Cruzeiro.

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