A mulher encontrada morta junto com o bicheiro Haylton Carlos Gomes Escafura foi identificada como Franciene de Souza. Ela era policial militar e trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, zona sul da cidade. Segundo a PM, a mulher estava na corporação desde 2014. Franciene foi executada junto com o contraventor na madrugada desta quarta-feira (14). A polícia suspeita de que o crime tenha sido motivado por vingança. No local foram encontradas várias balas de diferentes calibres, havendo inclusive projétil de fuzil.
Agentes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e da Delegacia de Homicídios foram ao apart hotel, na Barra da Tijuca, onde o crime ocorreu. A perícia será realizada para poder entender a ocasião do crime. Testemunhas relatam que escutaram troca de tiros durante esta madrugada na região. A polícia também realiza um cerco para encontrar os suspeitos de terem assassinado Escafura e sua companheira.
Escafura já havia sido preso em 2012, quando foi julgado por contrabandear carros de luxo e equipamentos de manipulação de caça-níqueis. Na época ele foi condenado a 14 anos de prisão, mas em 2015 teria conseguido reverter a sua pena para regime semiaberto, no entanto, perdeu o direito por não cumprir com a determinação judicial de trabalhar durante o tempo que se mantinha fora da prisão.
O rapaz também ficou conhecido por ter trabalhado com o cantor Belo. Ele teria rompido com o pagodeiro após o músico ter criado um esquema de desvio de cachê, assim como, pelo seu envolvimento com Graciane Barbosa, que naquele tempo era namorada de Escafura.