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Oposição deixa plenário da Câmara do Rio em protesto contra a violência da PM

Professores e policiais se enfrentaram na Cinelândia nesta terça-feira

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Policiais usaram escudos para se proteger de pedradas
Policiais usaram escudos para se proteger de pedradas Policiais usaram escudos para se proteger de pedradas

A maior parte dos vereadores de oposição se retirou do plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em protesto contra a violência da Polícia Militar na repressão aos professores que faziam uma manifestação, do lado de fora, contra a votação do plano de cargos e salários do magistério municipal. Em frente ao prédio do Legislativo, no centro do Rio, o clima era de confronto no fim da tarde desta terça-feira (1º).

O gás lacrimogêneo já invadiu o interior da Câmara, podendo ser sentido dentro do plenário. Enquanto o conflito entre policiais militares e professores prosseguia nas ruas, os vereadores continuavam com os debates em torno da proposta. O regime de urgência para aprovação do projeto foi aprovado por 33 votos a 12.

Um grupo de manifestantes tentou invadir a Câmara Municipal através de um portão lateral. Eles conseguiram quebrar o cadeado que fechava a entrada, mas foram reprimidos com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Além da Guarda Municipal, policiais do Batalhão de Choque estão dentro da Câmara para proteger o prédio.

O vereador Leonel Brizola Neto (PDT) criticou a decisão de continuar da sessão.

— O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe [PMDB] quer fazer uma sessão com bombas e balas de borracha em cima do povo. Nem na época da ditadura isso ocorreu.

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