A Polícia Civil e o Ministério Público fluminense fazem, nesta sexta-feira (25), uma operação para prender suspeitos de envolvimento com a milícia que atua em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Além de nove mandados de prisão temporária, estão sendo cumpridos outros oito mandados de busca e apreensão, incluindo a quebra de sigilo de dados e ligações.
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A ação, batizada de "Barão", é iniciativa da DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público. Até as 13h, duas pessoas haviam sido presas.
As investigações apontaram que o grupo paramilitar é integrado por agentes públicos corruptos. Entre as principais atividades da quadrilha estariam a cobrança de taxas ilegais a moradores, comerciantes, fornecedores de internet banda-larga e motoristas de transporte alternativo, além da exploração clandestina da segurança privada.
De acordo com os promotores de Justiça, as reliações impostas a quem descumprir as ordens do grupo vão desde a invasão e roubo de imóveis, até sequestros, torturas e homicídios.
A Polícia Civil não descarta uma possível ligação dos suspeitos investigados na ação desta sexta com a chacina que deixou dez pessoas mortas nos municípios vizinhos de Itaboraí e São Gonçalo na última segunda-feira (21). A participação de milicianos no crime já havia sido levantada pelos responsáveis pelo caso.
*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa