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Time em que suspeito de estupro no Rio jogava suspende contrato após prisão

Boavista informou que não prestará assessoria jurídica a Lucas Perdomo

Rio de Janeiro|Do R7

Lucas também não receberá assistência jurídica do time
Lucas também não receberá assistência jurídica do time Lucas também não receberá assistência jurídica do time

O clube Boavista informou por meio de nota que suspendeu o contrato com o jogador Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, suspeito de participar do estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos na zona oeste do Rio de Janeiro. O time informou ainda que a rescisão dependerá de sentença judicial e que não prestará assessoria jurídica ao suspeito.

De acordo com o Boavista, Lucas, que já teria tido um relacionamento com a vítima, não estava nos planos do time para a disputa da série D do Campeonato Brasileiro e, por isso, não estava no centro de treinamento em Austin, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Lucas Perdomo foi preso na tarde desta segunda-feira (30). O advogado dele, Eduardo Antunes, convocou jornalistas para uma entrevista em um restaurante na rua Santa Luzia, centro, quando policiais chegaram e prenderam o suspeito.

Antunes disse, após a prisão de Lucas, que o conceito de estupro está ganhando uma "elasticidade indevida" nos últimos tempos. O defensor justificou a convocação da coletiva antes da apresentação do jogador de futebol à polícia porque gostaria que Lucas desse a versão dele dos fatos. Ele reforçou que Lucas não tem envolvimento no crime.

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Outro investigado também já está preso. Raí de Souza, suspeito de gravar vídeo de violência sexual contra uma adolescente de 16 anos, se apresentou à DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima). Contra ele havia um mandado de prisão temporária.

O advogado de Raí, Alexandre Santana, afirmou que o suspeito se apresentou por não ter nada a ver com o crime. O defensor negou que Raí tenha gravado o vídeo, mas admitiu que as imagens foram registradas no celular dele. O advogado informou que um homem chamado Jeferson, que seria traficante, foi o autor do vídeo.

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Ambos devem ser transferidos para o Complexo de Gericinó após prestarem depoimento.

Em entrevista à imprensa, a delegada responsável pelo caso, Cristiana Onorato, afirmou que o vídeo publicado em redes sociais prova o estupro coletivo da adolescente.

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— Está provado, não pelo laudo, mas com outras provas. Quais? O vídeo. O vídeo prova o abuso sexual, além do depoimento da vítima.

Segundo a responsável pelas investigações, a polícia quer descobrir agora quantos suspeitos participaram da ação. Apesar de o vídeo não mostrar a identidade dos suspeitos, o registro revela que há mais de uma pessoa no local, o que já configuraria abuso sexual coletivo, segundo a delegada. Cristiana disse, além de ser vítima da violência, a adolescente ainda está sendo "criminalizada".

Também nesta segunda, o governador em exercício do RJ, Fernando Dornelles, defendeu a pena de morte para os envolvidos no caso de estupro coletivo. Dornelles também informou que pediu ao chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, prioridade nas investigações do caso.

— Eu considero o crime de estupro o mais hediondo dos crimes. Se dependesse de mim, seria punido com a pena de morte. É um crime horrível. Ontem eu estive com o delegado Fernando Veloso e pedi que o Estado fosse profundo, para tomar todas as medidas contra essas pessoas que desonraram o Estado do Rio de Janeiro.

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