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“Todo dia pedimos justiça e nunca muda”, diz marido de Kathlen

Marcelo Ramos, pai do bebê que a jovem esperava, cobrou punições aos envolvidos na ação que terminou com a morte dela

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*

O marido de Kathlen Romeu, grávida que foi morta na última terça-feira (8), disse à imprensa que a esposa “não será esquecida”, após prestar depoimento nesta sexta (11).

Kathlen e o marido esperavam um bebê
Kathlen e o marido esperavam um bebê Kathlen e o marido esperavam um bebê

Marcelo Ramos, pai do bebê que Kathlen esperava, se emocionou ao falar com os jornalistas: “todo dia pedimos justiça e nunca muda, mas se ninguém pedir nunca vai mudar. Por ela, temos que ter voz”.

Ele cobrou, ainda, que os policiais militares envolvidos na morte da jovem sejam punidos, inclusive o comandante responsável pela ação no Lins, na zona norte do Rio, na qual a designer de interiores foi baleada.

Nesta sexta (11), além do marido, a avó, que testemunhou o momento em que a neta foi atingida, e os pais de Kathlen prestaram depoimento na delegacia de Homícidios da Capital, na Barra da Tijuca, zona oeste.

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Os doze policiais militares envolvidos no tiroteio foram afastados da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora do Lins). O MP-RJ abriu, na quinta (10), procedimento investigativo sobre a morte da designer. Segundo informações apuradas pela Record TV Rio, PMs recolheram as munições do local, o que pode prejudicar o trabalho da perícia.

Kathlen de Oliveira Romeu tinha 24 anos e estava grávida de três meses quando foi atingida por um tiro de fuzil no tórax durante um confronto no Complexo do Lins, na última terça (8). Ela tinha ido à comunidade para visitar a avó e chegou a ser levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas ela e o bebê não resistiram.

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A morte de Kathlen gerou revolta entre moradores do Lins, que fecharam a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá por cerca de três horas para protestar contra a violência na comunidade.

Segundo a Polícia Militar, o confronto na região teve início depois que policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Lins foram atacados a tiros por criminosos na localidade conhecida como Beco da 14. Em depoimento, um dos agentes disse ter disparado cinco vezes, mas que não viu a vítima durante o confronto.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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