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'Vontade livre e consciente de matar', aponta MP-RJ em denúncia contra agressores de Moïse

Órgão afirma que jovem congolês de 24 anos foi agredido como 'um animal peçonhento' pelos denunciados

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Fernanda Macedo, da Record TV Rio

MP-RJ pede prisão preventiva
MP-RJ pede prisão preventiva MP-RJ pede prisão preventiva (NELSON ALMEIDA/AFP)

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou, nesta segunda-feira (21), os responsáveis pelo assassinato de Moïse Kabagambe, no dia 24 de fevereiro. Segundo o documento, os agressores agiram com "vontade livre e consciente de matar".

"Em liberdade, os denunciados poderão causar risco à instrução criminal, em especial contra a família da vítima, pessoas socialmente vulneráveis", declarou o promotor de Justiça Alexandre Murilo Graça, ao pedir a prisão preventiva dos agressores.

Concluiu-se que o crime foi praticado por motivo fútil, com emprego de meio cruel – de acordo com o texto, "a vítima foi agredida como se fosse um animal peçonhento" – e sem possibilidade de defesa.

No dia do crime, como apontado pelo MP-RJ, a vítima de 24 anos discutiu com Jailton, conhecido como Baixinho, no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca. Nesse momento, o denunciado Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota, derrubou o jovem congolês, imobilizando-o, "sendo certo que Moïse Mugenyi Kabagambe já caiu indefeso", afirmou o órgão. 

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Família desiste de assumir quiosques onde Moïse foi morto

Imobilizado, Moïse foi espancado com um taco de madeira por Fábio Pirineus da Silva, o Belo. O ato foi continuado por Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove.

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"Mesmo sem reagir, a vítima foi amarrada por Brendon e Fábio, sendo deixada caída, sem nenhuma defesa", afirmou o MP-RJ. A dupla já possuía antecedentes criminais.

* Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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