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Boato sobre toque de recolher faz comerciantes fecharem portas

Policiais militares circularam pelo Jardim Pestana, Osasco

São Paulo|Do R7, com Estadão Conteúdo

Policiais militares circularam pelas ruas do Jardim Pestana, Osasco, após comerciantes fecharem as portas
Policiais militares circularam pelas ruas do Jardim Pestana, Osasco, após comerciantes fecharem as portas TONNY CAMPOS/ESTADÃO CONTEÚDO

Após boatos sobre um suposto toque de recolher em Osasco, Grande São Paulo, alguns comerciantes fecharam as portas na região do Jardim Pestana. Policiais militares realizaram ronda e circularam no local nesta sexta-feira (26).

De acordo com moradores, os boatos sobre o toque de recolher começaram na noite de quinta-feira (25). No entanto, por volta das 19h desta sexta-feira, o movimento no centro de Osasco estava "normal". Era possível perceber uma movimentação policial mais intensa, mas os estabelecimentos estavam abertos e as ruas movimentadas.

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O bairro do Jardim Pestana, local onde moradores fecharam as portas por volta das 18h, é periférico e mais distante da região central.


Até às 19h desta sexta-feira, ainda não havia confirmação sobre cancelamentos de aulas em escolas e universidades. O colégio Objetivo informou, no entanto, que como alguns pais disseram que não vão levar os alunos na escola, provas que ocorreriam nesta noite foram canceladas. Mas, segundo a instituição, o funcionamento será normal e "se houver alunos, haverá aula".

Onda de violência


Na última quinta-feira (25), levantamento da Secretaria de Segurança Pública indicou aumento de 27% nos casos de homicídios dolosos de agosto para setembro de 2012. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número praticamente dobrou.

Esse aumento acontece no momento em que policiais militares estão sendo alvo, em todo o Estado, de ataques com características de execução. Segundo a Polícia Militar, 86 policiais foram mortos neste ano. Além disso, uma série de assassinatos com suspeitos não identificados também ocorre em diversas cidades de São Paulo. Entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira, por exemplo, 18 pessoas foram baleadas em nove horas na capital e na Grande São Paulo — dez morreram e oito ficaram feridas.

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