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Delegado quer imagens para identificar causas e envolvidos em confusão na linha 3 do metrô

Inquérito vai apurar não só atos de vandalismo, mas também problema que gerou tumultos

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Linha 3 do metrô viveu dia de caos na última terça-feira em SP
Linha 3 do metrô viveu dia de caos na última terça-feira em SP Linha 3 do metrô viveu dia de caos na última terça-feira em SP

O delegado Cícero Simão da Costa, da 6ª Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), conta com imagens de câmeras de segurança e com depoimentos para esclarecer o que causou a confusão registrada na linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo, no fim da tarde da última terça-feira (4). As investigações já começaram, mas não há prazo para conclusão.

O primeiro passo da polícia, de acordo com Costa, é ouvir o corpo de segurança do Metrô de São Paulo. Foram as agentes da área que tiveram de lidar com os primeiros tumultos por volta das 19h30, quando, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pela companhia, o “acionamento de um dispositivo de segurança” fez com que ocorresse um atraso na circulação dos trens.

O delegado não soube precisar o número de pessoas da segurança do Metrô que serão ouvidas, mas foram registrados confrontos mais intensos na estação Sé. Com base nas imagens do circuito de segurança de dez das 18 estações que compõem a linha 3-Vermelha – todas afetadas pela paralisação de mais de cinco horas –, a polícia espera identificar usuários que possam ter envolvimento com atos de vandalismo nos trens e nas estações.

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Além disso, a polícia promete apurar ainda as causas da falha em uma porta de uma composição, por volta das 18h, problema esse que teria motivado o acionamento do dispositivo de segurança e toda a confusão posterior. De acordo com o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o trem que apresentou problema é da frota K, na qual estão inclusas as composições que foram reformadas, em uma licitação de R$ 2,5 bilhões.

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O presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, afirmou ao R7 que, entre 10 de outubro e 9 de novembro do ano passado, foram registradas 696 falhas apenas nos sete trens reformados da frota K. Destas, mais de 300 foram no trem K07, o que deu início a toda a confusão da última terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, das 19 composições avariadas no tumulto, 16 já estão operando e três seguem em manutenção.

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Tanto o governador Geraldo Alckmin, quanto o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, acreditam que a confusão teria sido uma “ação orquestrada” por grupos. Fernandes, inclusive, disse que pretende se reunir com o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, para debater medidas para intensificar a segurança no metrô. Procurada, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que o encontro ainda não foi oficialmente agendado.

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