A diarista suspeita de matar a patroa e enterrar o corpo dentro da casa disse que agiu sozinha. No entanto, a perfeição no acabamento do piso e a profundidade do buraco apontam que ela teve ajuda. O crime aconteceu em Itanhaém, no litoral paulista. Segundo o delegado Douglas Borguez, do DIG (Delegacia de Investigações Gerais), a empregada disse que a vítima cometeu suicídio ao ingerir veneno.
— Um discurso totalmente desconexo, totalmente fora da realidade, fantasioso.
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Os bombeiros levaram mais de uma hora para localizar o corpo que estava em uma cova de aproximadamente um metro e meio de profundidade embaixo da cama, no quarto da vítima. A gerente de banco aposentada Terezinha Barbosa tinha 57 anos e morava sozinha em uma casa em Itanhaém.
A suspeita, que trabalhava havia dez anos com a vítima, confessou que ocultou o corpo da patroa e furtou um cheque no valor de R$ 5.000.
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Há cerca de um mês, a filha da vítima, que mora na capital paulista, achou estranho porque não conseguia contato com a mãe. Ela foi ao litoral e descobriu que o carro, os cachorros e objetos da casa tinham sido roubados. Neste momento, a mulher, que não quis ser identificada, procurou a polícia.
— Tinha comida estragada na geladeira, eu achei estranho, porque minha mãe não é de deixar as coisas assim.