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Durante júri, Sandro Dota oferece impressões palmares para confrontar com achadas na cena do crime

Advogado afirmou que réu se sentia “seguro no momento”; juíza indeferiu o pedido

São Paulo|Thiago Araújo, do R7

Bianca Consoli foi encontrada morta dentro de casa em 2011
Bianca Consoli foi encontrada morta dentro de casa em 2011 Bianca Consoli foi encontrada morta dentro de casa em 2011

A papiloscopista policial Alaide do Nascimento Mariano foi a sexta testemunha a prestar depoimento nesta quarta-feira (24), segundo dia de júri do caso Bianca Consoli. Durante sua fala, o acusado Sandro Dota se ofereceu para fornecer impressões palmares para confronto com a cena do crime.

O advogado dele, Ricardo Martins, alegou que o réu se sentia "seguro no momento" para fornecer as impressões. A juíza indeferiu afirmando que o caso era investigado desde 2011 e que o réu nunca ofereceu as impressões palmares.

Em seu depoimento, Alaide afirmou que, das digitas das pessoas que foram investigadas, apenas a digital de Bruno Barranco, namorado da vítima na época do crime, foi identificada na casa. Nenhuma digital de Sandro Dota foi encontrada no local.

Depois de Alaide, o júri ouviu Caroline Lima, na época namorada do ex-namorado de Bianca. O ex da vítima morreu em um acidente de carro. O depoimento da jovem também foi rápido. Ela falou que estava com o namorado no dia do crime e que soube do assassinato de Bianca por uma ligação de Daiana Consoli, irmã da vítima. Ela contou ao júri que não tinha um relacionamento de amizade com a universitária, mas negou qualquer animosidade.

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Depoimentos

Duas peritas foram ouvidas nesta quarta-feira e falaram sobre o sangue encontrado na calça usada por Sandro Dota no dia do crime. Ana Cláudia Pacheco afirmou que a amostra de sangue encontrada na calça do réu batia com a encontrada embaixo da unha de Bianca. Questionada pela defesa se a amostra era de Dota, Ana Cláudia disse que não pode confirmar, pois para isso teria que receber uma amostra de sangue do acusado, o que não ocorreu durante as investigações.

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Após Ana Cláudia, o júri ouviu o testemunho de Margarete Mitiko, perita criminal. O depoimento dela aconteceu das 18h03 às 18h28. Questionada sobre a possibilidade de contaminação nas amostras analisadas, ela respondeu que não havia possibilidade.

Daiana Consoli, irmã de Bianca Consoli e mulher de Sandro Dota na época do assassinato da universitária, também falou durante depoimento nesta quarta. De acordo com Daiana, o réu era "possessivo e não gostava de ser contrariado" e que, após a morte da irmã, vizinhos relataram que ele costumava mexer com outras mulheres da região.

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Antes dela, o namorado de Bianca na época em que a jovem foi assassinada, Bruno Barranco, foi a segunda testemunha a prestar depoimento. Questionado pela juíza da 4ª Vara do Júri Fernanda Afonso de Almeida, Barranco confirmou que o réu havia “mexido com Bianca”. Segundo a testemunha, a abordagem do motoboy Sandro Dota teria acontecido na época em que a vítima estava com um ex-namorado.

A primeira testemunha a ser ouvida nesta quarta-feira foi a perita do IML (Instituto Médico Legal) Angélica de Almeida que falou por cerca de uma hora. Durante a investigação do crime, Angélica foi responsável por elaborar o laudo necroscópico da vítima. Segundo a perita, os exames indicaram que houve luta corporal entre Bianca e o autor do crime e as lesões encontradas no corpo da jovem foram provocadas pouco antes de sua morte.

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