Esquartejador de Higienópolis: polícia pede quebra de sigilo telefônico de suposta vítima
Medida é uma tentativa de identificar a amante, suspeita de ser a mandante do crime
São Paulo|Do R7
A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo bancário e telefônico do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, que, segundo as investigações, é o homem esquartejado cujas partes do corpo foram jogadas em Higienópolis e cabeça, na praça da Sé. Segundo sua família, ele sumiu no dia 22 de março, quando teria saído com a amante — que é suspeita de mandar executá-lo, por ciúmes.
O IC (Instituto de Criminalística) realiza exames de DNA para confirmar se os restos encontrados no mês passado pertencem mesmo à vítima. O pedido de quebra de sigilo é uma tentativa de identificar a amante. Com os dados telefônicos e de gastos de cartão, por exemplo, a polícia poderá determinar onde o motorista esteve antes da morte e onde teria se encontrado com a amante.
O morador de rua suspeito de ter espalhado as partes do corpo, detido na última sexta-feira (4), foi transferido também nesta terça-feira do 2º Distrito Policial (Bom Retiro) para Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. O morador de rua foi flagrado por câmeras de segurança de prédios da região de Higienópolis com um carrinho de feira, usado para transportar os sacos com as pernas, braços e tronco da vítima. À polícia, o rapaz negou que tenha envolvimento na morte do homem e disse que recebeu R$ 30 para espalhar os sacos.
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