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Evitar liberação de cloro é principal desafio de bombeiros no combate à fumaça tóxica no Guarujá

Ao menos 52 pessoas foram atendidas no Guarujá por causa de incêndio em terminal de cargas

São Paulo|Do R7

Fumaça provocada por vazamento no Guarujá
Fumaça provocada por vazamento no Guarujá Fumaça provocada por vazamento no Guarujá

O principal desafio do Corpo de Bombeiros para apagar o incêndio que, desde a tarde de quinta-feira (14) vem liberando uma fumaça tóxica no terminal de cargas do Guarujá, é a necessidade de evitar ao máximo o uso de água.

A corporação está usando uma espuma especial para conter o fogo. Unidades de São Paulo foram enviadas para reforçar os trabalhos no local. Na noite desta quinta (14), 20 viaturas, com 80 bombeiros, além de 30 brigadistas, permaneciam no local.

De acordo com Rogério Machado, professor de química e meio ambiente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o risco do uso de água é a liberação de cloro. 

A Localfrio, responsável pelo terminal no qual ocorreu o acidente, informou que o contêiner onde fogo começou continha dicloro isocianúrico de sódio, composto de cloro usado para limpeza de piscinas. 

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— Alguma água, em princípio, tem de ser usada, pois a espuma é insuficiente para apagar o fogo, pois não atinge todos os focos. Mas o ideal é que a água seja usa só onde há realmente chamas. Caso contrário, pode haver maior liberação de cloro.

O cloro contido na fumaça do incêndio pode provocar intoxicação. Até a noite desta quinta-feira (14), 52 pessoas já haviam procurado socorro no Guarujá.

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O professor Machado recomenda que os moradores da região procurem se distanciar da fumaça.

— O cloro é uma substância corrosiva, que pode atacar pele, olhos e vias respiratórias. Quem entrar em contato com a substância e sentir irritações deve procurar imediatamente um hospital.

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Orientações da prefeitura

Na tarde desta quinta-feira (14), a prefeitura recomendou que as pessoas que moram em um raio de até 100 metros do terminal (ou seja, que residem no quadrante das avenidas Alvorada, Adriano Dias dos Santos, Santos Dumont e rua Santidade Papa Paulo VI, além do Sitio Conceiçãozinha, que está no entorno do local) deviam deixar a região e procurar a casa de amigos ou parentes.

Moradores de locais adjacentes que não puderem deixar o local deveriam permanecer dentro de casa e utilizar panos secos para vedar possíveis frestas (como as que há embaixo da porta). Não se deve utilizar pano molhado.

Quem precisar de atendimento médico por irritação nos olhos, dificuldades de respirar, tontura ou náuseas deve procurar a UPA Boa Esperança, UPA Rodoviária e UPA Enseada, ou chamar o Samu, por meio do telefone 192.

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