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Família de Mércia Nakashima está ansiosa, mas confiante na condenação de vigia

Evandro Bezerra começa a ser julgado na segunda-feira; ele é acusado de participação no crime

São Paulo|Ana Cláudia Barros, do R7

A advogada Mércia Nakashima foi morta em maio de 2010
A advogada Mércia Nakashima foi morta em maio de 2010

Um misto de ansiedade e de tensão. São estes os sentimentos que tomam conta dos familiares da advogada Mércia Nakashima às vésperas do julgamento do vigia Evandro Bezerra da Silva, marcado para esta segunda-feira (29), no Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo. Bezerra é acusado de participação na morte de Mércia, ocorrida em maio de 2010.

O primeiro a sentar no banco dos réus foi o policial militar reformado e advogado Mizael Bispo, ex-namorado da vítima. Em março, após cinco dias de júri, ele foi sentenciado a 20 anos de prisão.

Márcio Nakashima, irmão de Mércia, diz que a família, mais uma vez, vai acompanhar de perto o julgamento. De acordo com ele, todos estão confiantes na condenação do vigia.

— É muita tensão, ansiedade, a gente fica nervoso. Mas estamos confiante de que ele vai ser condenado e que vai pegar uma pena bastante rigorosa. Maior, sabemos que não vai ser, mas que seja bem próxima da pena do Mizael.


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Preso no Complexo de Tremembé, Evandro Bezera responde por homicídio duplamente qualificado (meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima). Como tem uma qualificadora a menos do que o PM reformado, deve pegar pena inferior. A expectativa do promotor do caso, Rodrigo Merli, é de que o réu seja condenado a 18 anos de prisão.


O representante do Ministério Público entrou com recurso para aumentar a pena de Mizael Bispo para 24 anos e meio.

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Testemunha mais uma vez

A exemplo do que aconteceu no julgamento de Mizael, Márcio Nakashima também será testemunha. Convocado inicialmente pela acusação, ele chegou a pedir para ser dispensado. Da primeira vez, o irmão da vítima falou durante quase quatro horas e discutiu com a defesa de Mizael. Emocionado, chorou durante o depoimento.

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Ele lamenta ter que passar pelo mesmo desgaste.

— Eu havia sido arrolado pela acusação, quando fiquei sabendo, pedi para ser dispensado, porque é muito desgastante. Assim que a defesa [de Evandro Bezerra da Silva] viu que fui dispensado, entrou com pedido para eu ser ouvido. Infelizmente, vou ter que passar por isso de novo. Mas vou lá, fazer minha parte e esperar para ver qual vai ser o resultado de tudo isso.

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