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“Família está desesperançosa”, diz advogada da família de MC Daleste após prorrogação de inquérito

Patrícia Vega dos Santos revela que família segue tentando ajudar nas investigações

São Paulo|Thiago de Araújo, do R7

Autor do assassinato de Daleste ainda é desconhecido
Autor do assassinato de Daleste ainda é desconhecido Autor do assassinato de Daleste ainda é desconhecido

A prorrogação de 30 dias nas investigações sobre a morte do funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste, morto no dia 6 de julho em Campinas, no interior de São Paulo, deixou a família com ainda menos esperanças de ver o autor do crime atrás das grades. A informação é da advogada da família do cantor, Patrícia Vega dos Santos.

Em entrevista ao R7, a defensora explicou que tem mantido contato diário com a polícia de Campinas e com o delegado responsável pelo caso, Rui Pegolo. Ela confirmou ter se reunido com os responsáveis pelo caso na última segunda-feira (5) e diz acreditar em um desfecho em no máximo 30 dias, prazo pedido pelos investigadores.

Contudo, o fato da polícia não descartar nenhuma linha de investigação deixou a família bastante magoada, segundo a advogada.

— Eles estão na expectativa de que tudo se resolva. Essa notícia [da prorrogação] os deixou magoados, eles estão muito sentidos e desesperançosos. Todos acreditavam em uma definição em 15 dias, mas se passaram 30 e [a polícia] não tem nada ainda.

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As principais linhas de investigação da polícia acerca da morte de MC Daleste giram em torno do crime ter sido passional, seja por um desentendimento com alguém, seja pelo envolvimento amoroso do funkeiro com alguma pessoa, o que teria desencadeado o crime. Patrícia Vega revela que teve contato com algumas das meninas que disseram ter se relacionado com Daleste [que era casado] antes do assassinato.

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— Temos ciência que muitas mulheres apareceram. Eu até tive contato com algumas delas, mas essa versão não procede. Ele não saiu com todas essas pessoas e, como está morto, não pode se defender dessas acusações. Até garota de programa e meninas que foram a shows apareceram se dizendo namoradas dele. É ruim, já que tira o foco das investigações.

Algumas denúncias recebidas nos últimos dias pela advogada e pela família foram encaminhadas aos policiais, na esperança de que o inquérito finalmente aponte a autoria dos disparos contra o cantor em Campinas.

— Já aconteceu [denúncia] até por e-mail, para mim e para a família. Tudo o que recebemos nós encaminhados à polícia, mas por enquanto não deu em nada.

O crime

Daleste foi baleado no abdome, quando fazia um show em um conjunto habitacional na periferia de Campinas, no dia 6 de julho. Ele morreu já no hospital, na madrugada do dia 7. O artista foi ferido no palco, menos de dez minutos após o começo da apresentação. Antes do tiro fatal, o funkeiro chegou a ser baleado de raspão na axila direita. Ao reparar que algo havia o atingido no braço, o cantor reclamou com a plateia, mas na hora, não desconfiou que se tratava de um disparo de arma de fogo.

De acordo com laudo do IML (Instituto Médico Legal), divulgado no dia 15 de julho, Daleste morreu de anemia aguda, em função da quantidade de sangue que perdeu.

Assista ao vídeo:

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