O TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo bloqueou, na última segunda-feira (9), R$ 3,4 milhões das contas dos sindicatos dos metroviários e dos engenheiros para garantir o pagamento das multas devidas pelas categorias por causa da greve, iniciada no dia 5.
Foram bloqueados R$ 3 milhões do Sindicato dos Metroviários e R$ 400 mil do Sindicato dos Engenheiros. Como a greve dos metroviários foi suspensa na noite da última segunda-feira (9), o tribunal pediu, nesta terça-feira (10), a redução do valor bloqueado dos metroviários, de R$ 3 milhões para R$ 900 mil. Caso a paralisação seja reiniciada, novos valores serão bloqueados.
O bloqueio foi solicitado pelo relator do caso, desembargador Rafael Pugliese que, no último domingo (8), juntamente com a Seção de Dissídios Coletivos do TRT-2, julgou abusiva a greve e determinou o imediato retorno ao trabalho, com multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento.
O valor devido pelo descumprimento da decisão judicial se juntou às multas aplicadas pela desobediência de liminar dada pela vice-presidente judicial do TRT-2, desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, no dia 4, estabelecendo a operação de 100% do serviço durante o horário de pico e 70% do efetivo nos demais horários. Nesse caso, a multa fixada foi de R$ 100 mil por dia parado.
Segundo o TRT, as contas do Sindicato dos Metroviários tiveram maior bloqueio para cobrir a penalidade relativa aos quatro dias anteriores ao julgamento (R$ 400 mil), bem como a paralisação que continuou após a ordem judicial dada no domingo, O valor foi bloqueado com sobra caso a greve persistisse.
Já o Sindicato dos Engenheiros teve o bloqueio no valor de R$ 400 mil, uma vez que a categoria retornou ao trabalho após o julgamento.
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