Quase uma semana após o crime, a polícia ainda não identificou os suspeitos de terem queimado um dentista durante seu horário de trabalho, em uma clínica na cidade de São José dos Campos (SP) na segunda-feira (27). O cunhado da vítima, Heitor Rodrigues está indignado e desconfiado com as evidências do crime.
— Entraram para assaltar e não levaram nada. Isso é que é o mais estranho. Portão aberto. Tá tudo completamente estranho.Isso aí é gente sem coração, fazer uma coisa dessa com uma pessoa de bem. É uma coisa que a gente nao deseja para ninguem porque agora a gente passa uma angustia que uma familia já passou nesse país... e se Deus quiser ele vai ficar muito bem.
O ataque brutal contra Alexandre Gaddy ainda é mistério. A polícia está analisando as câmeras de vigilância das ruas e pede até a colaboração da população para desvendar o caso.
Nesta semana, no entanto, a polícia decidiu investigar se há alguma relação entre o assalto que aconteceu no consultório da ex-mulher do dentista, em janeiro deste ano, e o crime ocorrido agora.
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Enquanto isso, o cunhado, e toda a família de Alexandre vivem um drama parecido com o dos familiares de Cinthia Moutinho. Há cerca de um mês, a dentista foi queimada viva durante um assalto a seu consultório, também na região do ABC Paulista, porque não tinha mais de 30 reais na conta bancária. Ao contrário de Alexandre, Cinthia não sobreviveu.
Na noite da última quinta-feira (30), Alexandre foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Albert Einstein, na zona oeste da capital paulista. Ele continua em estado crítico e não tem previsão de alta.
Veja o vídeo abaixo: