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Julgamento de Gil Rugai começa com depoimento de vigia

Ex-seminarista é acusado de matar pai e madrasta em março de 2004

São Paulo|Vanessa Sulina, do R7

Júri de Gil Rugai é formado por cinco homens e duas mulheres; julgamento pode durar até cinco dias
Júri de Gil Rugai é formado por cinco homens e duas mulheres; julgamento pode durar até cinco dias Júri de Gil Rugai é formado por cinco homens e duas mulheres; julgamento pode durar até cinco dias

O julgamento que vai decidir o rumo de Gil Grego Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, começou por volta das 13h20 desta segunda-feira (18). O primeiro depoimento é do vigia Domingos, que trabalhava na rua onde o casal foi assassinado. Ele é uma das cinco testemunhas de acusação do caso.

A promotoria pediu para a testemunha ser ouvida no plenário vazio. A solicitação do promotor Rogério Zagallo foi negada pelo juiz que preside o júri, Adilson Paukoski Simoni. No entanto, indagado se ele queria que o Rugai se retirasse da sala durante seu depoimento, o vigia disse que não seria necessário.

Cinco homens e duas mulheres farão parte do júri popular que vai decidir o futuro do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e madrasta em março de 2004, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo no início da tarde desta segunda-feira (18). Eles foram instaurados pelo juiz Adilson Paukoski Simoni.

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Ex-seminarista é acusado de matar pai e madrasta. Relembre o caso

Os sete jurados foram sorteados entre os 25 convocados pela Justiça de São Paulo, conforme estabelece a lei. Durante este processo, tanto o promotor quanto os advogados de defesa puderam recusar, por três vezes, o jurado sorteado.

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Quase nove anos após o crime, Rugai vai sentar-se nos bancos dos réus a partir desta segunda-feira (18) para ter seu destino traçado pela Justiça. O ex-seminarista é acusado de ter assassinado os dois a tiros na noite de 28 de março de 2004, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

No julgamento, Rugai conta com os advogados Thiago Gomes Anastácio e Feller. Já a acusação será comandada pelo promotor de Justiça Rogério Zagallo, que terá como assistente o advogado Ubirajara Mangini K. Pereira.

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O próximo passo do julgamento é ouvir as testemunhas de acusação e, na sequência, as de defesa. Ao todo, são nove de defesa, cinco de acusação e uma arrolada pelo juiz.

Depois de ouvidas as testemunhas, chega o momento do interrogatório do réu, último ato processual antes dos debates, que duram uma hora e meia. Se o promotor decidir pela réplica, a defesa tem direito à tréplica. Nesta etapa, cada lado dispõe de uma hora.

Ao final, os jurados se reúnem em uma sala secreta para decidir se Gil Rugai é inocente ou não. Depois da votação, o juiz estipula a pena do réu, se condenado, e dá sua sentença final.

Estratégias

Para o promotor do caso, o ex-seminarista praticou o crime por dinheiro. Já o advogado de defesa Thiago Gomes Anastácio diz que o perfil "frio, calculista e quase psicopata do suspeito" será desmontado durante o julgamento.

O jovem será apresentado como uma pessoa religiosa, apegada ao "papai e a Lelê" e inteligente a ponto de não planejar um crime com tantos buracos.

Chegada ao fórum

O ex-seminarista, de 29 anos, chegou acompanhado da mãe ao fórum. Ele disse estar confiante na sua absolviçã após o julgamento.

— Estou tentando [ficar tranquilo], mas é difícil. Estou bem preparado para o júri. A defesa vai provar. Estou bem confiante.

Rugai disse ainda que a acusação do caso “não tem provas” contra ele, mas “algumas suspeitas”. Em uma tentativa de despistar a imprensa, o advogado de defesa Marcelo Feller chegou acompanhado do irmão do acusado, Leonardo Rugai, muito parecido com o réu.

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