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Manifestantes fazem ato contra governo na zona oeste

Protesto começou no largo da Batata, em Pinheiros, e seguiu até a casa de Michel Temer

São Paulo|Do R7, com agências Record e Brasil

Manifestantes ligados à movimentos sociais e partidos políticos de esquerda participam de ato contra o presidente Michel Temer e por Diretas Já, no Largo da Batata, região oeste da capital
Manifestantes ligados à movimentos sociais e partidos políticos de esquerda participam de ato contra o presidente Michel Temer e por Diretas Já, no Largo da Batata, região oeste da capital Manifestantes ligados à movimentos sociais e partidos políticos de esquerda participam de ato contra o presidente Michel Temer e por Diretas Já, no Largo da Batata, região oeste da capital
Manifestantes nos arredores da casa de Michel Temer em SP
Manifestantes nos arredores da casa de Michel Temer em SP Manifestantes nos arredores da casa de Michel Temer em SP

Manifestantes fazem novo ato contra o presidente Michel Temer, na noite desta quinta-feira (8), na zona oeste de São Paulo.

Após se concentrarem por volta das 19h30 no Largo da Batata, os manifestantes seguiram pela avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, até a casa do presidente, no Alto de Pinheiros. O ato é pacífico.

O protesto, convocado pela internet pela Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, também reivindicam eleições diretas e a não retirada de direitos sociais e trabalhistas.

Entre os manifestantes há membros de grupos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Coletivo Rua, Marcha Mundial das Mulheres e MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra). “Fora Temer”, “Diretas Já” e “o povo tem que decidir” são as palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes.

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“O objetivo da manifestação de hoje é permanecer resistindo contra o golpe e acumulando forças para as Diretas Já. É um esquenta para a grande manifestação do próximo domingo, que está sendo chamada para o Masp [Museu de Arte de São Paulo]”, disse Natália Szermeta, uma das coordenadoras da Frente Povo sem Medo.

Esse é o quinto dia de manifestações contra o presidente Michel Temer em São Paulo desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 31 de agosto. Todos os protestos foram encerrados com a ação da Polícia Militar, com exceção dos feitos na quarta-feira (7), quando não houve presença maciça de policiais.

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Após a PM sofrer críticas, o secretário de Estado da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, afirmou nesta quinta-feira (8) que afatou do comando da polícia nas manifestações o tenente-coronel Henrique Motta. Na semana passada, o oficial havia compartilhado em sua página pessoal no Facebook post que ironizava o fato de a estudante Deborah Fabri ter perdido a visão do olho esquerdo após ser atingida por estilhaço de bomba lançada por policiais. Ainda de acordo com o secretário, foram também afastados os policiais envolvidos no atropelamento de um manifestante em um ato também da semana passada.

Na manifestação de domingo (4), a Polícia Militar deteve 26 pessoas, sendo oito deles adolescentes. A detenção dos 18 adultos foi considerada ilegal pela Justiça e foram liberados. A apreensão dos adolescentes foi considerada irregular e todos foram soltos.

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Após ironizar estudante que perdeu visão com bomba, coronel é afastado de manifestações

Hoje, no largo da Batata, há presença expressiva da Polícia Militar, que estão com três carros blindados da Tropa de Choque, dezenas de viaturas e motos da polícia.

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