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Nenhuma pena trará de volta Mércia Nakashima, diz advogado da família da vítima

Apesar disso, Alexandre de Sá Domingues disse que ficou satisfeito com resultado

São Paulo|Vanessa Beltrão, do R7

Advogado da família de Mércia Nakashima disse estar satisfeito com resultado
Advogado da família de Mércia Nakashima disse estar satisfeito com resultado Advogado da família de Mércia Nakashima disse estar satisfeito com resultado (Daia Oliver)

O advogado Alexandre de Sá Domingues afirmou que “nenhuma pena trará Mércia Nakashima de volta”, mas que ele ficou “satisfeito com o resultado” do julgamento de Mizael Bispo. Nesta quinta-feira (15), o policial militar reformado foi condenado a 20 anos de prisão pela morte da ex-namorada. O crime aconteceu em 2010.

— Estou satisfeito com o resultado. O importante para nos era mostrar a mentira, a dissimulação.

Domingues, advogado da família, afirmou que, apesar de saber que “nenhuma pena trará Mércia de volta”, espera que o julgamento seja um marco na vida da família. Disse ainda que espera que, com isso, a família da vítima possa voltar a rotina.

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O advogado afirmou também que decidiu entrar no processo para que a Justiça fosse feita e que sai “satisfeito com a sentença condenatória”.

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— Saímos daqui com a certeza que Mércia Nakashima não provocou a sua morte.

Julgamento

Mizael foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Durante a leitura da sentença, o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano destacou que o fato de o réu ter mentido foi considerado um agravante. Cano afirmou ainda que "gestos de amor jamais podem levar a pessoa amada à morte".

Emocionados, os familiares de Mércia ouviram a sentença de mãos dadas. Ao fim da leitura, o juiz também se emocionou. Com a voz embargada, ele agradeceu aos defensores, aos advogados, jurados e todos os presentes no plenário.

Sete jurados — cinco mulheres e dois homens – decidiram o destino de Mizael durante o júri popular que começou na segunda-feira (11), no Fórum Criminal de Guarulhos, Grande São Paulo. Ao todo, foram ouvidas nove testemunhas — cinco da acusação, três da defesa e uma do juízo. Inicialmente, estavam previstas 11, mas duas foram dispensadas pelos advogados do réu.

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