A Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Pauo, entregou nesta sexta-feira (27) o inquérito sobre a morte de Joaquim Ponte Marques, de três anos, no mês passado. O promotor Marcus Túlio Nicolino deve definir se encaminha o processo ou pede novas diligências. Ele declarou que vai denunciar a mãe de Joaquim, Natália Ponte, por omissão. O padrasto, Guilherme Ponte, será denunciado por homicídio doloso.
O delegado defendeu a linha de que o menino, que tinha diabetes, foi morto após receber uma alta dose de insulina. Os exames não comprovaram a presença do hormônio no corpo, já que o garoto foi encontrado cinco dias após o desaparecimento.
Em entrevista ao R7, há uma semana, o representante do Ministério Público explicou que o entendimento do delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, de que Natália não participou da morte de Joaquim, não afeta o posicionamento da acusação de denunciar mãe e padrasto pelo crime. O que Nicolino ainda analisa são os termos nos quais se dará a denúncia contra ela.
— A posição do delegado não me vincula. Já venho falando há algum tempo, pelo menos omissa ela foi. Se omissa ela foi, não sei ainda pelo que ela vai responder. Preciso analisar, me aprofundar nessa questão, se ela vai responder culposamente ou dolosamente, mas que ela vai responder por alguma coisa ela vai.
Caso Joaquim: defesa de padrasto fala em pedir extinção de processo