O irmão do frentista que morreu aos 30 anos após reagir a um assalto nesta segunda-feira (25), na zona leste da capital, afirmou que a vida de Paulo Batista dos Santos era servir aos outros. "Ele nunca deixou de ajudar as pessoas que contavam com ele", disse Clóvis Batista dos Santos.
Budão, como era conhecido, reagiu ao assalto em um posto de combustíveis na avenida Doutor Assis Ribeiro. Os ladrões chegaram ao local com um galão, para disfarçar o assalto. Após serem atendidos por um frentista, anunciaram o assalto aos demais.
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Após alguns instantes, Paulo Batista decidiu reagir e derrubou um dos assaltantes. O comparsa, no entanto, entrou na briga e desferiu golpes na cabeça do frentista. A briga seguiu até que o criminoso que havia sido derrubado por Paulo fez um disparo. Depois disso, os criminosos fugiram.
Nesta segunda-feira, a polícia de São Paulo prendeu dois suspeitos de participação no crime. Eles negam envolvimento no episódio.
O irmão do frentista conta que ele deixa uma filha. Morador de Praia Grande, no litoral de São Paulo, ele estava na capital por conta do trabalho e dormia em um quarto no próprio estabelecimento.
O caso segue sendo investigado.