Vizinha de coronel Ubiratan diz que prédio é seguro e nunca foi invadido
Primeiro depoimento foi marcado por discussões entre as partes
São Paulo|Vanessa Sulina, do R7
Vizinha de frente do apartamento onde o coronel Ubiratan Guimarães foi assassinado em 2006, Odete Adoglio de Campos, de 85 anos, disse que se sente segura no prédio onde vive há 20 anos. Ela foi a primeira testemunha a ser ouvida no primeiro dia do julgamento de Carla Cepollina, acusada de matar o ex-namorado. O júri acontece no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (5).
— O prédio nunca foi invadido, é muito seguro.
Durante o depoimento, a idosa afirmou que, embora não saiba precisamente como funciona a segurança do prédio, o “pessoal é muito cuidadoso e muito competente”.
Odete disse ainda que, no dia do crime, ouviu um “barulho estridente”, por volta das 19h.
— Estava assistindo a novela quando ouvi um barulho estridente, que parecia uma pilha de pratos caindo na cozinha. Mas fui checar e nada. Pensei que pudessem ter jogado uma pedra na janela. Por volta da meia-noite, que eu ouvi pelo rádio no meu quarto que o coronel havia sido assassinado. Fiquei assustada, quieta na cama.
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A testemunha contou que o coronel já morava lá "tempos antes" de ela se mudar e afirmou que não tinha amizade com a vítima nem com a ré.
— Cruzei com a Carla duas vezes. Uma vez no elevador e outra quando minha faxineira abriu a porta de casa e ela estava por ali.
Primeira parte
Vestida de terninho preto e salto alto, Carla Cepollina ficou em silêncio e de cabela erguida durante a maior parte do tempo, tanto durante a leitura da cópia da sentença de pronúncia e, logo depois, quanto no depoimento da primeira testemunha.
Enquanto sua mãe e assistente da defesa, Liliana Prinzivalli, fazia perguntas à testemunha, Carla comentou algo rapidamente com seu advogado, Eugênio Carlos Malavasi, e esboçou um sorriso.
Durante o questionamento de Liliana a Odete, o juiz precisou intervir diversas vezes, já que, segundo ele, a advogada estava fazendo afirmações pela testemunha. Segundo ele, ela teria apenas que fazer perguntas e não trazer informações do processo.
Testemunhas
As próximas testemunhas a serem ouvidas são Marco Antonio Olivato e José Vinciprova Sobrinho. A delegada Renata Azevedo Madi, que fazia parte da lista das testemunhas de defesa, não compareceu ao júri.
As cinco testemunhas da defesa também não compareceram ao julgamento. Serão apenas lidos depoimentos prestados no inquérito de duas delas, já que as outras não prestaram esclarecimentos durante a investigação policial.
Assista ao vídeo:
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