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Após cesárea de emergência, bebê esperou um mês por leito pediátrico na rede pública

Entre um hospital e outro, recém nascida contraiu infecção bacteriana e teve até AVC

Saúde|

Bebê nasceu com quadro grave de cardiopatia (imagem ilustrativa)
Bebê nasceu com quadro grave de cardiopatia (imagem ilustrativa) Bebê nasceu com quadro grave de cardiopatia (imagem ilustrativa)

A copeira Rosiane Merlone, de 31 anos, passou pela angústia de uma cesárea de emergência, duas hemorragias e ainda ver a filha entubada logo após nascer. Como se não bastasse isso, ainda teve de ouvir dos médicos para "não cruzar os braços" na tentativa de buscar leito especializado para a bebê, nascida com um quadro grave de cardiopatia — como se a transferência da pequena Milena dependesse só do esforço dos pais.

"Os médicos diziam que o caso dela era muito grave e que era para a gente correr atrás de uma transferência com urgência porque eles não estavam conseguindo vaga em nenhum hospital e, a qualquer momento, minha filha podia não responder mais ao tratamento", conta Rosiane, que deu à luz em 9 de outubro, em uma maternidade municipal de São Paulo.

Em seis anos, país desativa 10,1 mil leitos pediátricos na rede pública

Embora soubesse que sua atuação na busca por leito era limitada, Rosiane tentou tudo para salvar a filha. Procurou a Defensoria e até uma emissora de TV para contar seu drama.

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"Mesmo assim demorou mais de um mês para ser transferida", conta a mãe. Após ser transferida, Milena passou por cateterismo e ainda ficou mais três meses internada.

O bebê foi conhecer sua casa só em 17 de fevereiro. "No tempo em hospitais, pegou bactéria, teve AVC (acidente vascular cerebral). Nosso medo era de receber a pior notícia dos médicos. Ainda bem que essa notícia não veio", afirma Rosiane.

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