Ebola: Obama vai enviar 3.000 militares para a África Ocidental
Soldados norte-americanos devem agir na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri
Saúde|Da Agência Brasil
O presidente norte-americano, Barack Obama, anuncia nesta terça-feira (16) o envio de cerca de 3.000 militares para a África Ocidental, a fim de participar das ações de combate ao vírus ebola.
O plano de ação deverá ser apresentado durante visita aos centros de controle e prevenção de doenças em Atlanta, no Sul dos Estados Unidos, segundo agências de notícias internacionais.
Os soldados estarão concentrados na Libéria, um dos três países mais atingidos pelo vírus, juntamente com Serra Leoa e a Guiné-Conacri. Um centro de comando será instalado na capital, Monróvia.
Os militares vão participar da construção de novos centros de tratamento nas áreas mais atingidas, e o governo norte-americano vai colaborar no recrutamento e na formação do pessoal encarregado da gestão desses centros.
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A epidemia de ebola na África Ocidental, a mais grave da febre hemorrágica identificada em 1976, matou mais de 2.400 pessoas, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde.
A Usaid (Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional) vai distribuir, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, kits de proteção destinados a 400 mil famílias mais vulneráveis da Libéria.
Os Estados Unidos já gastaram mais de R$ 200 milhões (US$ 100 milhões) na luta contra o vírus. A Usaid anunciou a intenção de desbloquear R$ 160 milhões (US$ 75 milhões) para aumentar o número de centros de tratamento.
A administração Obama pediu, por outro lado, ao Congresso uma verba adicional de R$ 180 mihlões (US$ 88 milhões). A decisão deverá ser tomada esta semana.
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Do total, R$ 70 milhões (US$ 30 milhões) destinam-se ao envio de material e de peritos para a região e R$ 120 milhões (US$ 58 milhões) ao desenvolvimento de tratamentos e vacinas.