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Governo descredencia 89 que deixaram o Mais Médicos

O grupo é formado ainda por 80 brasileiros e cinco intercambistas

Saúde|Do R7

Profissionais tiveram 48 horas para se manifestarem com intenção de continuar. O prazo venceu na última sexta-feira (14)
Profissionais tiveram 48 horas para se manifestarem com intenção de continuar. O prazo venceu na última sexta-feira (14)

Os 89 profissionais que abandonaram o Mais Médicos sem justificativa foram descredenciados do programa nesta quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde. Fazem parte do grupo os quatro cubanos que deixaram seus postos de trabalho sem avisar, entre eles o médico Ortelio Jaime Guerra, que fugiu para os Estados Unidos. O grupo é formado ainda por 80 brasileiros e cinco intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior).

Após ser comunicado sobre os 89 profissionais faltosos, o Ministério da Saúde publicou a lista com os nomes no Diário Oficial da União e deu 48 horas para que os profissionais se manifestassem. O prazo venceu na sexta-feira (14).

Nesta quarta, o ministério informou que, do total de profissionais convocados a se manifestar, 30 (28 brasileiros e 2 intercambistas) procuraram a pasta para informar que não têm interesse em continuar no programa e foram desligados. Os demais, incluindo os quatro cubanos, não se manifestaram e também foram descredenciados.

Apenas os nomes dos quatro cubanos desligados foram publicados no Diário Oficial da União para que fosse oficializado o cancelamento do registro profissional provisório emitido pelo Ministério da Saúde. Eles não podem mais exercer a medicina no País. Os demais profissionais não tiveram seus registros emitidos pela pasta, por isso o desligamento é feito internamente, sem a publicação.


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Cubanos

Além de Ortelio Jaime Guerra, que trabalhava no município paulista de Pariquera-Açu, fazem parte do grupo de cubanos descredenciados Anisley Perez Liriano, que trabalhava em Rio do Antônio (BA), Jose Armando Corzo Gomez, que atuava em Timbiras (MA), e Luis Enrique Marzo Herrera, que atendia em Belém de São Francisco (PE). A cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa no início de fevereiro e pediu refúgio ao País, não entrou na lista porque tornou pública sua desistência do programa.

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