O governo da Coreia do Sul informou neste sábado (4) que um médico se infectou com a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, sigla em inglês), o que eleva o número de casos no país para 185.
O médico trabalhava no hospital Samsung de Seul, onde ocorreu metade dos contágios deste surto.
A doença já causou a morte de 33 pessoas na Coreia do Sul desde que o primeiro caso foi registrado no dia 20 de maio.
Ontem (3), uma enfermeira desse mesmo hospital, que é de propriedade do grupo empresarial Samsung e permanece fechado de forma indefinida, também foi diagnostica com a MERS. Com isso, já são 13 funcionários deste centro de saúde que contraíram a doença, informou a agência local "Yonhap".
No entanto, as autoridades se mostraram otimistas, já que não foi registrada nenhuma morte pela síndrome há quatro dias e o número de contágios está caindo, o que indica que o surto está, de certo modo, controlado.
Do total de 185 pessoas que foram diagnosticadas com a doença até o momento no país asiático, 111 se curaram completamente e outras 41 continuam hospitalizadas, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério de Saúde sul-coreano.
Até agora, 2.451 pessoas que tiveram contato direto com pacientes portadores do vírus permanecem em quarentena, enquanto o total de indivíduos submetidos a controle e isolamento desde o final de maio chega a 16 mil.
A taxa de mortalidade desta doença respiratória, detectada pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012 e que ainda não tem vacina ou cura conhecida, é de 18% na Coreia do Sul, segundo os últimos dados disponíveis.
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