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Médicos sem Fronteiras garante que não há relação entre ebola do Congo e da África Ocidental

Epidemia que afeta Guiné, Libéria e Serra Leoa já matou mais de 1.400 pessoas

Saúde|Do R7

Ebola
Ebola Ebola

O grupo MSF (Médicos Sem Fronteiras) afirmou nesta terça-feira (26) que não há ligação entre os casos de ebola registrados na República Democrática do Congo e a epidemia que castiga a África Ocidental, onde já morreram, pelo menos, 1.427 pessoas.

Em comunicado, o coordenador médico do MSF no Congo, Jeroen Beijnberger, disse: "Estamos tentando confirmar a origem do foco da doença na RDC, mas, neste momento, nada aponta a um vínculo direto com a epidemia que afeta Guiné, Libéria e Serra Leoa".

No último domingo, o governo da República Democrática do Congo informou que tinha detectado um foco do vírus do ebola na província do Equador, no noroeste do país, embora conforme informou ontem o ministro da Saúde, Felix Kabange, é um foco novo e diferente do que surgiu em março na África Ocidental.

— Por enquanto, consideramos que este foco é uma infeliz coincidência.

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Beijnberger tinha dito que, apesar de não ter estabelecido qualquer conexão entre ambos, "não se pode descartar categoricamente".

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O MSF explicou que das quatro amostras que sua equipe recolheu no país na semana passada há pacientes com sintomas de ebola positivo.

Em discurso na TV no domingo passado, o titular congolês de Saúde disse "já temos 13 mortos, sendo que cinco são trabalhadores sociais, contagiados ao entrar em contato com os pacientes".

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O MSF anunciou que reforçará a presença na região com o envio de médicos, enfermeiras, especialistas em logística e em higiene para deter a propagação do vírus.

Para Beijnberger, "estamos respondendo rapidamente para tentar isolar as suspeitas e os pacientes confirmados".

Assim, junto com o Ministério da Saúde do país, o MSF já trabalha na criação de um centro de tratamento contra o ebola na região afetada. No entanto, a organização pediu a ajuda de outros organismos internacionais para lutar contra o vírus no Congo, já que grande parte de seus especialistas nesta doença está na África Ocidental.

— Isto está limitando nossa capacidade de resposta à epidemia na província do Equador. Precisamos que outras organizações intensifiquem e articulem seus esforços para apoiar o Ministério da Saúde. Não vamos ser capazes de fazer isto sem apoio.

Esta é a sétima aparição do ebola no território do Congo, onde a último delas também afetou à província do Equador. O ebola, que é transmitido por contato direto com o sangue e fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e pode ter uma taxa de letalidade de 90%. 

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