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Bolsonaro: o que Barroso quer é a volta da fraude eleitoral

Em motociata no RS, presidente fez duras críticas ao presidente do Tribunal Superior após ameaçar as eleições de 2022

Brasil|Do R7, com Reuters e Agência Estado


Na imagem, Bolsonaro em motociata no RS
Na imagem, Bolsonaro em motociata no RS

Em breve discurso realizado há pouco em Porto Alegre (RS), o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso, ao defender o voto impresso nas próximas eleições.

"O que o Barroso quer é a volta da roubalheira, a volta da fraude eleitoral", disse Bolsonaro. Pouco antes, o presidente usou palavras duras sobre o ministro do STF, acusando-o de defender a pedofilia e o aborto.

Ao longo da semana, o titular do Executivo atacou Barroso, ameaçou o pleito do ano que vem e defendeu o voto impresso. As manifestações geraram reações dos Poderes. Os chefes do Legislativo e membros do Judiciário rechaçaram as críticas de Bolsonaro e se manifestaram em favor da democracia.

Numa breve pausa há pouco, na motociata, Bolsonaro gravou vídeo para sua página no Facebook, e fez acenos a apoiadores. "O que simboliza isso aqui é a nossa liberdade, o nosso compromisso com a democracia. Não abriremos mão da nossa democracia e da nossa liberdade, do nosso direito que está na Constituição, quem pensa o contrário está no caminho errado", declarou o presidente.

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Bolsonaro disse também que tomou providências após o encontro com o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), no qual o parlamentar afirma ter alertado o presidente sobre irregularidades no contrato para compra da vacina contra Covid-19 Covaxin.

Ao mesmo tempo, em entrevista à Rádio Gaúcha, em Bento Gonçalves (RS), Bolsonaro disse que não tem como tomar providências todas as vezes em que alguém lhe leva um problema em uma reunião e se recusou a responder se disse a Miranda que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), estava envolvido nas supostas irregularidades com a Covaxin, como relata Miranda.

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"Eu tenho reunião com 100 pessoas por mês, os assuntos mais variados possíveis eu não posso chegar qualquer coisa para mim e ter que tomar providência imediatamente, tá certo? Tomei providência nesse caso", afirmou à emissora.

Bolsonaro também voltou a atacar a CPI da Covid no Senado e chamou de "histórias fantasiosas" as denúncias de irregularidades envolvendo tratativas para compra de vacinas contra Covid-19 investigadas pela CPI.

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O presidente tornou-se alvo de um inquérito por suspeita de prevaricação após o relato de Miranda à CPI da Covid de que o alertou sobre irregularidades envolvendo a Covaxin. Barros nega envolvimento com as tratativas sobre a vacina.

Novamente sem máscara e mais uma vez provocando aglomerações, numa violação das recomendações de autoridades sanitárias para conter a disseminação da covid-19 -doença responsável pelas mortes de mais de 530 mil pessoas no Brasil- Bolsonaro participou de um passeio de moto com apoiadores em Porto Alegre na manhã deste sábado.

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