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Brasileiros querem comprar roupas e calçados nesta Black Friday

Com retorno de trabalhos presenciais e baixo poder de compra da população, itens de primeira necessidade se destacam na data

Brasil|Do R7

Brasileiros renovam guarda-roupa depois de anos de confinamento imposto pela pandemia
Brasileiros renovam guarda-roupa depois de anos de confinamento imposto pela pandemia Brasileiros renovam guarda-roupa depois de anos de confinamento imposto pela pandemia

Na segunda Black Friday da pandemia, as roupas serão o principal objeto de desejo dos consumidores. brasileiros. A constatação vem de uma pesquisa nacional da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

A data de promoções deste ano será marcada por uma mudança nos hábitos de consumo motivada pela queda do poder de compra da população, pela inflação de mais de 10%em um ano e a dificuldade das indústrias de eletroeletrônicos de abastacer as lojas por causa da falta de insumos chineses.

Segundo a pesquisa, pelo menos 30% dos consumidores devem ir às compras na sexta-feira (26). Os números podem ser maiores, adverte nota da ACSP, afinal 24,9% dos brasileiros ainda não decidiram se vão comprar algo.

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Do total de entrevistados, 38,3% pretendem comprar roupas, calçados ou acessórios, uma novidade que tem a ver com a realidade de boa parte da população, confinada vários meses por causa da pandemia e que começa a voltar ao trabalho presencial e a frequentar lojas e espaços públicos.

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O economista da ACSP, Marcel Solimeo, lembra que os eletrônicos são tradicionalmente as vedetes da Black Friday, mas neste ano será diferente. "Chama a atenção a importância de itens de uso pessoal, o que pode estar vinculado tanto à diminuição das restrições de mobilidade social como ao fato de que, em geral, são produtos de menor valor num contexto de queda da renda do brasileiro", analisou.

Entre os produtos eletrônicos, os telefones celulares lideram com 28,7%. Depois vêm os computadores, notebooks ou tablets (19,9%) e as TVs (19,4%).

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Na linha branca, comprar uma nova máquina de lavar é a intenção de 14,1%. Fogão, 13,6%, geladeira, 13,4%, e micro-ondas, 9,4%.

Solimeo acredita que mesmo diante das atuais dificuldades financeiras das famílias, a perspectiva para as vendas neste ano aponta para um resultado superior ao de 2020..

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Quase metade não quer gastar

Segundo a pesquisa da Associação Comercial de São Paulo, 45,3% dos entrevistados disseram não querer gastar dinheiro neste período.

A maioria do que querem comprar (54,9%) pretendem aproveitar os grandes descontos oferecidos por comerciantes e prestadores de serviços.

Há também aqueles que buscam encontrar mais barato um item que já precisavam adquirir (50,2%) e os que antecipam os presentes do Natal (23%).

O levantamento, feito ao lado da Behup, ouviu 1.657 pessoas nas cinco regiões do país. 

Em São Paulo

Na pesquisa em São Paulo, 30,7% dos 890 entrevistados do estado pretendem fazer compras no dia 26. Por outro lado, 45,1% responderam que não têm intenção de consumir, e 24,3% ainda estão indecisos. 

Em relação ao motivo de comprar durante a Black Friday, 19,3% dos consultados declararam ter intenção de antecipar compras para o Natal e 48,7% responderam que desejam aproveitar as promoções e descontos que são oferecidos somente nesta data.

A maioria (52,4%), no entanto, vai consumir porque tem interesse em adquirir itens que estejam precisando.

As roupas, calçados e acessórios lideram as intenções de compra também em São Paulo, com 43,6% das intenções. Os celulares vêm em segundo, com 25,4%.

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