A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia votou nesta quinta-feira (17) por votação aberta em todos as fases do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A questão estava empatada com três votos favoráveis ao voto secreto e três votos contrários. Agora está 4 a 3 pela votação aberta na escolha da comissão de impeachment na Câmara. Votaram a favor do voto secreto o relator do processo Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki e Dias Toffoli. Votaram a favor do voto aberto os ministro Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.Leia mais notícias de Brasil e PolíticaToffoli segue relator e defende voto secreto para comissão Para Cármen Lúcia, não há dispositivo na legislação que garanta votação secreta e por este motivo deve-se priorizar o princípio de transparência da Constituição Federal. — Não há como se assegurar que seria secreto [o voto para a comissão especial] porque faltaria fundamento jurídico.Fux: votação deve ser aberta para todos os casosVeja como o ministro Teori Zavascki votouBarroso discorda do relator quanto ao papel do SenadoRosa Weber: Câmara 'abre a porta' para o impeachment, mas processo deve ser tocado pelo Senado A ministra também se posicionou favorável ao poder decisivo do Senado na análise do rito de impeachment, ou seja, os senadores podem derrubar a abertura do processo. Cármen votou contra as candidaturas avulsas na comissão especial da Câmara.