CPI: Queiroga, Pazuello e Araújo estão entre os 14 investigados
Lista foi divulgada nesta sexta-feira pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros; oito deles já prestaram depoimento
Brasil|Do R7
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou nesta sexta-feira (18) a lista com 14 pessoas que passam a ser investigadas pela comissão.
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Dos 14 nomes, oito já foram ouvidos pela CPI da Covid até o momento.
Renan fez o anúncio de que testemunhas se tornariam investigadas no início desta semana, mas não havia divulgado os nomes.
"Com relação a essas pessoas, contra os quais já acessamos provas e indícios, precisamos mudar o patamar da investigação, transformando-as em investigados", justificou Renan Calheiros.
"É bom para a investigação e para a segurança jurídica para o próprio investigado."
Segundo o relator, os agora investigados "passam a ter direito a informações, provas e indícios que estão sendo juntados" pela CPI da Covid..
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São estas as 14 pessoas investigadas:
1. Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde;
2. Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
3. Ernesto Araújo; ex-ministro das Relações Exteriores;
4. Fabio Wajngarten; ex-secretário de Comunicação;
5. Mayra Pinheiro; secretária de gestão e trabalho do Ministério da Saúde;
6. Nise Yamaguchi; médica do suposto gabinete paralelo de aconselhamento a Jair Bolsonaro;
7. Paulo Zanoto; médico que também aconselharia Bolsonaro;
8. Carlos Wizard; empresário que também faria parte do suposto gabinete paralelo;
9. Arthur Weintraub; ex-assessor da Presidência;
10. Francieli Fantinato Fontana; coordenadora do Programa Nacional de Imunização.
11. Elcio Franco; ex-secretário do Ministério da Saúde;
12. Marcellus Campelo, ex-secretário do Amazonas;
13. Helio Angotti Neto, médico que aconselharia Bolsonaro; e
14. Luciano Dias Azevedo, que seria o responsável pela minuta que sugeria a mudança da bula da cloroquina.
Nesta sexta, a CPI do Senado ouve dois médicos que defendem o tratamento precoce e vota 40 requerimentos, que tratam, entre outras coisas, da aprovação de uma reunião secreta com o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, e a convocação do atual governador do estado, Cláudio Castro (PSC).