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João de Deus volta a ser ouvido pelo Ministério Público nesta segunda

Médium está detido em caráter preventivo desde 16 de dezembro do ano passado após ser acusado de abuso sexual

Brasil|Da Agência Brasil

MP volta a ouvir João de Deus nesta segunda-feira (14)
MP volta a ouvir João de Deus nesta segunda-feira (14) MP volta a ouvir João de Deus nesta segunda-feira (14)

O médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, prestará novo depoimento ao MP-GO (Ministério Público de Goiás) na tarde desta segunda-feira (14).

Ele será ouvido, pela segunda vez, pelos promotores que integram a força-tarefa criada para investigar as acusações de crimes sexuais atribuídos ao médium por mulheres que frequentavam a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).

A previsão é de que os promotores ouçam João de Deus no próprio Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital do estado, onde o médium está detido em caráter preventivo desde o dia 16 de dezembro.

Ao prestar seu primeiro depoimento ao MP, em 26 de dezembro, João de Deus negou ter abusado sexualmente de frequentadoras do centro. Segundo seus advogados, ele afirmou jamais ter ficado sozinho com as fiéis que buscavam auxílio espiritual e não reconheceu três das denunciantes que procuraram o MP-GO.

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A apuração do Ministério Público já resultou em uma primeira denúncia contra o médium, acusado pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual. A Justiça estadual aceitou a denúncia no dia 9 de janeiro, mantendo-o no Complexo Prisional.

A defesa do médium chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 20 de dezembro, a fim de obter um habeas corpus que permitisse, se necessário, responder ao processo em prisão domiciliar. No entanto, na última sexta-feira (11), a defesa protocolou um pedido de desistência do habeas corpus.

De acordo com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a desistência é uma estratégia processual. Segundo ele, a defesa vai esperar o julgamento de outro habeas corpus protocolado na Justiça de Goiás, que retornou às atividades nesta semana, após o recesso de fim de ano.

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