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Lira quer votar privatização dos Correios entre junho e julho

Presidente da Câmara diz também que, apesar da pandemia, vê bom cenário para a aprovação da reforma administrativa

Brasil|Do R7, com Agência Câmara

Governo Bolsonaro defende venda dos Correios
Governo Bolsonaro defende venda dos Correios

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a proposta que autoriza o governo a privatizar os Correios deve ser votada entre junho e julho deste ano.

Lira acredita que o governo tem votos para aprovar a proposta e ressaltou que o Congresso tem o perfil reformista.

Para o presidente da Câmara, seu compromisso não é com o mérito do texto, mas o de fazer as discussões acontecerem. “É meu dever que os debates ocorram, e com muita firmeza e diálogo fazer com que eles andem", disse em entrevista à TV Bandeirantes.

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Reforma Administrativa

Arthur Lira destacou a reforma administrativa como uma das prioridades do Parlamento.


Para ele, essa é uma reforma essencial para que o cenário econômico do Brasil melhore, inclusive no período pós-pandemia. Ele ressaltou que os efeitos do texto são para o futuro, ou seja, não atingem os atuais servidores em seus direitos. “O objetivo não é avaliar o funcionário, mas o serviço”, destacou.

Lira avalia que há condições de o texto ser aprovado pelo Plenário. “Há uma soma de matérias que não podemos nos dar o luxo, por problemas políticos e ideológicos, de parar o Congresso Nacional. Temos o problema do recrudescimento da pandemia, temos os problemas do orçamento, mas temos que pensar no amanhã do Brasil”, comentou.


O parlamentar disse ainda que a proposta que acaba com os chamados supersalários do funcionalismo vai caminhar junto com a de reforma administrativa. O projeto já passou pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos Deputados desde 2018.

A proposta normatiza as regras para o pagamento das verbas e gratificações que ultrapassem o limite constitucional, que é o salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), hoje fixado em R$ 39.293,32.

“Não podemos discutir uma reforma administrativa e deixar de atacar isso”, ponderou.

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