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Patroa da mãe de Miguel vai prestar novo depoimento nos próximos dias

Gerente que socorreu Miguel e a manicure que estava no apartamento prestaram depoimento. Sari Corte Real foi indiciada por homicídio culposo

Brasil|Do R7, com informações da Agência Estado e Record TV

Patroa da mãe de Miguel vai prestar novo depoimento nos próximos dias
Patroa da mãe de Miguel vai prestar novo depoimento nos próximos dias Patroa da mãe de Miguel vai prestar novo depoimento nos próximos dias

Sari Corte Real, que vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de apenas 5 anos, deve prestar um novo depoimento nos próximos dias. A criança caiu do nono andar de um prédio de alto padrão, Edifício Pier Maurício de Nassau, no centro de Recife.

Miguel é filho da empregada doméstica da família de Sari e estava aos cuidados dela porque a mãe, Mirtes Renata Santana de Souza, foi passear com o cachorro. A última imagem do garoto com vida é no elevador do prédio sozinho e Sari aperta o botão do alto para ele. 

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O menino acessou a área de ar-condicionado do edifício e escorregou. As sandálias deixaram marcas no aparelho.

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Sari foi indiciada por homicídio culposo após a morte de Miguel, mas responde em liberdade porque pagou fiança de R$ 20 mil.

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Depoimentos

O delegado responsável pela investigação, Ramon Teixeira, ouviu na sexta-feira (12), a manicure Eliane Lopes, 29 anos, que estava no apartamento com Sari antes da morte do garoto. Ela é funcionária do salão de beleza que Sari costuma frequentar e só começou a ir à casa dela por causa da pandemia de covid-19.

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A manicure chegou à delegacia de Santo Amaro, acompanhada por dois advogados. O depoimento durou cerca de duas horas, mas não falou com a imprensa. Um dos advogados, Irineu Ferreira, deu algumas informações sobre o depoimento: "Ela não estava presente em todos os momentos do ocorrido, se manteve o tempo todo dentro do apartamento. Sari estava preocupada com o menino". 

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O gerente de operações do condomínio, Tomaz Silva, que ajudou a socorrer o menino, também foi ouvido na sexta. Ele foi o terceiro a encontrar Miguel caído, depois do zelador do prédio e da mãe da criança.

"Quem fez os primeiros socorros na criança fui eu. Foi uma cena muito triste, muito chocante. Infelizmente, senti o garoto indo embora, porque ele apertou a minha mão, eu dizendo a ele: aperta a mão do tio, a gente ainda vai jogar bola, reage! Mas, com mais ou menos um ou dois minutos, ele começou a enfraquecer e infelizmente aconteceu o que nós não queríamos", revelou Tomaz.

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Perguntado sobre a reação de Sari no momento do acidente de Miguel, o gerente de operações do edifício disse que achou que ela estava muito tranquila: "Ela disse para socorrer o menino no carro dela". O gerente de operações afirmou que, após 15 minutos, recebeu a notícia da morte de Miguel.

Além dos dois, o ex-síndico e o zelador do condomínio foram os primeiros a depor, na quarta-feira.

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