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Polícia Federal não prepara esquema especial para soltura Lula

Justiça determinou expedição de alvará de soltura do petista menos de 24 horas após STF derrubar prisões em segunda instância

Brasil|

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado
Lula está preso desde 7 de abril do ano passado Lula está preso desde 7 de abril do ano passado

A Polícia Federal em Curitiba não montará nenhum esquema especial de segurança para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão. Na tarde desta sexta-feira (8), o juiz Danilo Pereira Júnior, titular da 12.ª Vara de Execuções Penais, determinou expedição de alvará de soltura do petista, menos de 24 horas depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou inconstitucional a prisão em segunda instância.

Segundo delegados ouvidos pela reportagem, a partir da determinação de soltura Lula não estará mais sob custódia da PF e deixará o prédio como os demais presos, a não ser que seus advogados peçam para que a exposição seja evitada.

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A avaliação na PF é a de que a própria defesa não irá pedir que ele deixe o prédio acompanhado por policiais, para escapar de fotos e evitar tumulto, porque a escolta passaria a imagem de que o petista continua preso.

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Manifestantes montaram, ao lado do prédio da PF, na capital paranaense, um palanque para Lula discursar assim que deixar a prisão. A estimativa da Polícia Militar é a de que 2.000 pessoas aguardam o ex-presidente no momento, diante da Superintendência da PF.

Estima-se que 2.000 pessoas aguardam saída de Lula da prisão
Estima-se que 2.000 pessoas aguardam saída de Lula da prisão Estima-se que 2.000 pessoas aguardam saída de Lula da prisão

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-senador Lindbergh Farias (RJ) também chegaram ao local.

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Lula está preso desde 7 de abril do ano passado, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. O petista está inelegível e responde a outros processos, situação que por enquanto não muda, mesmo que ele seja libertado.

O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou nesta quinta-feira (7) que condenados têm direito a cumprir a pena em liberdade até que o último recurso seja julgado.

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