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Voo com Cesare Battisti sai da Bolívia em direção a Roma

Condenado pela Justiça italiana a prisão perpétua por quatro assassinatos, Battisti foi preso neste sábado (12). Avião saiu de Santa Cruz de la Sierra

Brasil|Plínio Aguiar, do R7

Voo com Cesare Battisti deve chegar em Roma, na Itália, na tarde de segunda (14)
Voo com Cesare Battisti deve chegar em Roma, na Itália, na tarde de segunda (14) Voo com Cesare Battisti deve chegar em Roma, na Itália, na tarde de segunda (14)

O voo que leva Cesare Battisti de volta para a Itália saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, por volta de 17h30 do horário local (19h30 em Brasília).

A informação foi divulgada pelo premiê italiano, Giuseppe Conte, nas redes sociais. "Está feito: o avião para Roma acaba de decolar de Santa Cruz."

O avião deve pousar às 13h30 (10h30 em Brasília) no Aeroporo de Ciampino, em Roma, desta segunda-feira (14). O plano de resgate e transporte é coordenado pelo serviço secreto italiano, Aise.

Leia mais: Primeiro-ministro diz que prisão de Battisti traz justiça às famílias

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Foragido desde dezembro, Battisti foi preso na tarde do último sábado (12) em público, após agentes bolivianos verificarem que ele não tinha documentos legais para a entrada no país. O ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, afirmou que Battisti foi expulso por ingresso ilegal no país.

Condenado à prisão perpétua na Itália, Battisti foi sentenciado pelo assassinato de quatro pessoas, na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, um braço das Brigadas Vermelhas. Ele se diz inocente. Para as autoridades brasileiras, ele é considerado terrorista.

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Veja também: Confira como Cesare Battisti foi encontrado na Bolívia

No Brasil desde 2004, o italiano foi preso três anos depois. O governo da Itália pediu sua extradição, aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, no último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pela Suprema Corte.

O presidente Jair Bolsonaro, mesmo antes de empossado, defendia a extradição de Battisti. Nos últimos dias do governo Michel Temer, o STF ratificou a transferência para a Itália, mas Battisti não foi encontrado após a decisão. Após dias de buscas, a Polícia Federal divulgou 20 simulações sobre a possível aparência do italiano.

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