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Seis a cada dez pessoas vivem impacto das mudanças climáticas em sua saúde

Danos estão relacionados a fatores como o aumento de temperaturas, queimadas e desastres naturais

Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Seis a cada dez pessoas sofrem com os impactos das mudanças climáticas na saúde.
  • Aumento de temperaturas, queimadas e desastres naturais estão entre as principais causas dos danos.
  • Apenas 6% do financiamento para mudanças climáticas é destinado à saúde; aumentar para 10% poderia salvar milhões.
  • Um em cada doze hospitais globalmente enfrenta risco de paralisação devido às consequências climáticas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alexandre Padilha disse que serão implementadas unidades de saúde resilientes a mudanças climáticas Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR - 13.11.2025

De acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), seis a cada 10 pessoas vivem o impacto das mudanças climáticas em sua saúde. As consequências estão relacionadas a diversos fatores, como o aumento de temperaturas, queimadas e até desastres naturais.

“Esses dados consolidam a ideia de que as mudanças climáticas já matam pessoas, pioram sua saúde, destroem unidades de saúde e afetam o trabalho de profissionais”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante evento na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Belém.


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O chefe da pasta afirmou que, atualmente, apenas 6% do financiamento referente às mudanças climáticas são destinados a questões de saúde. “Se aumentássemos para 10%, salvaríamos, milhões de vidas”, apontou Padilha, que contou que serão construídas, em todo o país, unidades de saúde resilientes aos impactos naturais causados pela atual crise climática.

“Implementar a adaptação dos sistemas de saúde para enfrentar as mudanças climáticas é, também, uma resposta ao negacionismo duplo que existe no mundo hoje: negacionismo em relação às mudanças climáticas e às melhores práticas da saúde. Seguir a ciência é a principal vacina para enfrentar e derrotar o negacionismo que assola o mundo”, concluiu Padilha.


De acordo com a pesquisa, um a cada 12 hospitais do mundo está sob risco de ter suas atividades paralisadas por conta de consequências da crise climática em seu funcionamento. Cinco unidades de saúde foram destruídas após o tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Segundo Padilha, elas serão reconstruídas com base nos parâmetros de resiliência.

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