Seis a cada dez pessoas vivem impacto das mudanças climáticas em sua saúde
Danos estão relacionados a fatores como o aumento de temperaturas, queimadas e desastres naturais
Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

De acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), seis a cada 10 pessoas vivem o impacto das mudanças climáticas em sua saúde. As consequências estão relacionadas a diversos fatores, como o aumento de temperaturas, queimadas e até desastres naturais.
“Esses dados consolidam a ideia de que as mudanças climáticas já matam pessoas, pioram sua saúde, destroem unidades de saúde e afetam o trabalho de profissionais”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante evento na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Belém.
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O chefe da pasta afirmou que, atualmente, apenas 6% do financiamento referente às mudanças climáticas são destinados a questões de saúde. “Se aumentássemos para 10%, salvaríamos, milhões de vidas”, apontou Padilha, que contou que serão construídas, em todo o país, unidades de saúde resilientes aos impactos naturais causados pela atual crise climática.
“Implementar a adaptação dos sistemas de saúde para enfrentar as mudanças climáticas é, também, uma resposta ao negacionismo duplo que existe no mundo hoje: negacionismo em relação às mudanças climáticas e às melhores práticas da saúde. Seguir a ciência é a principal vacina para enfrentar e derrotar o negacionismo que assola o mundo”, concluiu Padilha.
De acordo com a pesquisa, um a cada 12 hospitais do mundo está sob risco de ter suas atividades paralisadas por conta de consequências da crise climática em seu funcionamento. Cinco unidades de saúde foram destruídas após o tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Segundo Padilha, elas serão reconstruídas com base nos parâmetros de resiliência.
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