64% da população defende que Lula ligue para Trump e discuta tarifaço, aponta pesquisa
Levantamento revela apoio majoritário à negociação direta entre os dois líderes em meio à tensão comercial com os EUA
Brasília|Do R7, em Brasília
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A maioria da população brasileira considera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria telefonar para Donald Trump a fim de negociar o encerramento das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a produtos nacionais.
É o que revela levantamento do instituto RealTime BigData, realizado entre os dias 4 e 6 de agosto de 2025, com 1.500 entrevistas em todo o país.
Segundo a pesquisa, 64% dos entrevistados defendem uma iniciativa direta de Lula com o ex-presidente norte-americano. Outros 28% são contrários à ideia, enquanto 8% preferiram não opinar.

A sondagem indica ainda descontentamento em relação à atuação do governo brasileiro diante do tarifaço. Para 52% dos consultados, a postura atual está equivocada e o Planalto deveria reforçar o diálogo com os norte-americanos.
Somente 27% avaliam como adequada a estratégia de resistência adotada por Lula. O restante (21%) não soube responder.
As tarifas preocupam principalmente por seus efeitos no mercado de trabalho. Quase metade (47%) teme o aumento do desemprego.
Há ainda inquietação com o custo de vida (17%) e com um possível isolamento internacional do Brasil (8%). Um grupo expressivo (28%) diz não ter preocupações com o tema.

Quando questionados sobre a imagem internacional dos países envolvidos, os brasileiros veem os Estados Unidos de forma predominantemente positiva (46%) e a China de maneira mais neutra (42%).
A percepção sobre os dois também varia conforme o papel comercial: a China lidera como fonte de oportunidades econômicas (43%), mas os EUA são considerados mais confiáveis como parceiros (65%).
A pesquisa evidencia ainda que 69% enxergam como positivo o fato de a China ter superado os EUA como principal parceiro comercial do Brasil. Em relação à postura diplomática, 52% acreditam que o ideal seria manter equilíbrio nas relações com as duas potências.
Brics
Sobre o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, 58% dos entrevistados dizem já ter ouvido falar no grupo.
Ainda assim, metade não consegue avaliar se a participação brasileira contribui ou prejudica a economia nacional. Para 26%, o bloco atrapalha, enquanto 24% enxergam benefícios.
A margem de erro do levantamento é de aproximadamente 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp
