Abaixo-assinado pede punição a personal que agrediu síndico no DF
Documento assinado por síndicos e condôminos de Águas Claras será encaminhado ao Conselho Regional de Educação Física
Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília
Um grupo de síndicos, condôminos e moradores de Águas Claras, no Distrito Federal, promove um abaixo-assinado para cobrar do Conselho Regional de Educação Física a apuração e a aplicação de sanções ao personal trainer Henrique Paulo Sampaio Campos, que agrediu o síndico Wahby Khalil com um soco no rosto durante discussão sobre um equipamento na academia do prédio.
Os organizadores ainda recolhem as assinaturas. No último sábado (19), eles participaram de uma manifestação em frente ao Condomínio Luna Park, local onde aconteceu a agressão. O grupo protestou contra a violência sofrida por Khalil, repudiando o ato e prestando solidariedade à vítima.
Leia também
Na mesma data, Khalil passava por uma cirurgia na boca. Ele chegou a ser internado na UTI de um hospital particular e teve um dente extraído. Após seis dias de internação, o síndico recebeu alta, na última terça-feira (22). “Eu preciso digerir a minha questão da saúde. Tive uma hemorragia cerebral e ainda preciso de cuidados", disse.
Khalil prestou depoimento nesta quarta (23). De acordo com o advogado da vítima, Edson Alexandre, a briga teve início quando o síndico informou ao professor que precisaria retirar o saco de pancadas da academia do condomínio.
Henrique Campos, cujo paradeiro era desconhecido desde o dia da agressão, se apresentou à polícia nesta segunda-feira (21). A defesa dele informou que o personal só se manifestará em juízo.
O caso
No último dia 17 de março, câmeras do circuito interno de segurança da academia do prédio flagraram uma discussão, e posterior agressão, no condomínio Luna Park, em Águas Claras. Após desentendimento sobre o saco de pancadas da academia do prédio, o professor de educação física Henrique Paulo Sampaio Campos deu um soco no rosto de Wahby Khalil.
De acordo com o advogado do síndico, Edson Alexandre, a briga começou após o síndico ter informado ao treinador sobre reclamações de outros moradores a respeito do barulho que o equipamento esportivo fazia e sobre danos causados no teto do espaço.
O advogado informou que a vítima comunicou ao professor que precisaria retirar o saco de pancadas do local e que levaria a situação para a assembleia. “O morador, revoltado, agrediu o síndico e tentou agredir o funcionário do condomínio também, que só não foi agredido porque fugiu”, afirmou Alexandre.