Alckmin nega ter conversado com Lula sobre deixar o Ministério do Desenvolvimento
Durante evento em Taubaté (SP), vice-presidente e ministro ainda justificou por que não foi à posse do novo ministro do Turismo
Brasília|Do R7, em Brasília
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, negou neste domingo (6) ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre uma possível saída do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), pasta que comanda desde o início do governo.
Eu não conversei nada%2C nada disso com o presidente. Ministério é cargo do presidente da República. A minha disposição é ajudar%2C colaborar.
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Durante um evento em Taubaté (SP), Alckmin também descartou a ideia de não ter ido à cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Celso Sabino, realizada na última quinta-feira (3), por causa de algum descontentamento.
"Teve um congresso médico, universitário, com 3.000 estudantes, em São Paulo, que eu tinha me comprometido, no começo do ano, de fazer a aula magna", afirmou.
Dois novos ministros anunciados
A negativa do vice-presidente sobre uma possível saída da pasta ocorre em meio à afirmação do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de que os deputados Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA) serão ministros do governo.
Padilha falou sobre a troca na última sexta (4), mas não especificou as pastas que terão o comando trocado e disse que as tratativas ocorrerão até o fim deste mês diretamente com o presidente Lula.
Suspeita de bomba
A sede do MDIC foi evacuada, no último dia 26, depois de uma mala considerada suspeita ter sido encontrada do lado de fora do edifício, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Alckmin não estava no local no momento em que os servidores tiveram que deixar o prédio.
A Polícia Militar do Distrito Federal informou ao R7 e à Record TV que efetuou a evacuação do ministério e que a remoção da mala ficou a cargo da Polícia Federal.
Ao R7, a assessoria do ministro informou que, no momento em que a ameaça de bomba veio à tona, Alckmin estava no Palácio do Planalto, onde despacha como vice.