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Deputado Júnior Mano exercia ‘papel central’ na manipulação dos pleitos eleitorais, diz PF

Parlamentar foi um dos alvos da Polícia Federal nesta terça (8) em operação que apura suposto esquema de desvio de recursos

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Júnior Mano (PSB) foi expulso do PL após apoiar candidato do PT em eleição municipal no CE Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 12/12/2023

Um relatório da Polícia Federal aponta que o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) “exercia papel central na manipulação dos pleitos eleitorais, tanto por meio da compra de votos, quanto pelo direcionamento de recursos públicos desviados de empresas controladas pelo grupo criminoso”. A informação foi enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal) e confirmada pelo R7.

O parlamentar foi um dos alvos da Polícia Federal nesta terça-feira (8) em uma operação que apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo fraudes em licitações. A decisão partiu do ministro Gilmar Mendes.


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A investigação, que tramita sob sigilo no STF, apura fraudes em licitações e o uso irregular de recursos públicos federais repassados por meio de emendas parlamentares a prefeituras cearenses. O pedido foi feito pela Polícia Federal com o aval da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Além das buscas, o ministro autorizou o bloqueio de até R$ 54 milhões em bens e ativos financeiros dos envolvidos, bem como o acesso aos dados telemáticos extraídos de celulares apreendidos durante a operação.


Mano, que está em seu segundo mandato como parlamentar, foi eleito em 2022 pelo PL (Partido Liberal) como o segundo deputado mais votado no Ceará, com 216.531 votos. Ele ficou atrás de André Fernandes (PL), que obteve 229.509 votos.

No ano passado, ele foi expulso do PL por apoiar candidato do PT em eleição municipal no Ceará.


Em nota enviada à imprensa, a assessoria do deputado Júnior Mano afirmou que ele “não tem qualquer participação em processos licitatórios, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos”.

A defesa disse ainda que, como parlamentar, Júnior Mano não exerce funções executivas ou administrativas em prefeituras, tampouco integra comissões de licitação ou atua na fiscalização de contratos.

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