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América Latina não supera ciclos de atrasos de intervenções, diz Barroso sobre Bolívia

O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou um possível golpe militar no país nesta quarta-feira por meio das redes sociais

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso Gustavo Moreno/SCO/STF - 28.2.2024

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, se manifestou nesta quarta-feira (26) sobre a situação na Bolívia após o presidente Luis Arce denunciar um possível golpe militar no país. “Acabei de ver no caminho pra cá, li a manchete de que tanques haviam invadido o Palácio presidencial. Triste que a América Latina não consiga superar os ciclos de atrasos de intervenções militares”, disse.

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O presidente da Bolívia, Luis Arce, denunciou um possível golpe militar no país nesta quarta-feira por meio das redes sociais. “Denunciamos mobilizações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu.

O ex-presidente boliviano Evo Morales foi mais enfático, afirmando que “um golpe de Estado está se formando”. O atual vice-presidente também recorreu às redes sociais e acusou um golpe contra o governo democraticamente eleito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter solicitado informações ao ministro Mauro Vieira para compreender o ocorrido. Em nota, o governo brasileiro afirmou que condena nos mais firmes termos a tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército, em clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país.

“O Governo brasileiro manifesta seu apoio e solidariedade ao Presidente Luis Arce e ao Governo e povo bolivianos. Nesse contexto, estará em interlocução permanente com as autoridades legítimas bolivianas e com os Governos dos demais países da América do Sul no sentido de rechaçar essa grave violação da ordem constitucional na Bolívia e reafirmar seu compromisso com a plena vigência da democracia na região. Esses fatos são incompatíveis com os compromissos da Bolívia perante o MERCOSUL, sob a égide do Protocolo de Ushuaia”, disse o Itamaraty em nota.

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