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Anderson Torres e ministra britânica discutiram buscas na Amazônia

Indigenista brasileiro e jornalista inglês estão desaparecidos desde domingo (5), depois de visita a uma comunidade ribeirinha

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

O ministro Anderson Torres e a ministra britânica Vicky Ford
O ministro Anderson Torres e a ministra britânica Vicky Ford O ministro Anderson Torres e a ministra britânica Vicky Ford

O ministro da Justiça, Anderson Torres, se reuniu com a ministra britânica para África, América Latina e Caribe, Vicky Ford, durante a IX Cúpula das Américas, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (9). Na ocasião, segundo ele, os dois discutiram as ações de buscas ao indigenista da Funai (Fundação Nacional do Índio) Bruno Araújo Pereira e ao jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal The Guardian.

"Oportunidade única de mostrar ao governo do Reino Unido os esforços do governo brasileiro na busca aos desaparecidos no Vale do Javari. Reforçamos nossa amizade e solidariedade. Seguiremos apoiando!", escreveu o ministro no Twitter.

Nesta sexta-feira (10), a porta-voz do alto-comissário da ONU (Organização das Nações Unidas) para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, pediu urgência às autoridades brasileiras e que "redobrem" seus esforços para encontrar Bruno e Dom. Ela afirmou que a resposta inicial foi "lenta" em relação ao desaparecimento dos dois e que "o governo precisa empregar todos os esforços possíveis para ajudar a localizar esses dois homens".

Jornalista Dom Phillips e indigenista Bruno Araújo
Jornalista Dom Phillips e indigenista Bruno Araújo Jornalista Dom Phillips e indigenista Bruno Araújo

"Agora, saudamos que após decisão judicial as autoridades tenham empreendido mais meios para procurar esses dois homens. Mas, inicialmente, a resposta foi lenta, e eu entendo que foram os grupos da sociedade civil, inclusive as populações indígenas, que estavam na liderança para tentar descobrir o que aconteceu com eles", disse.

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Bruno e Dom estão desaparecidos desde o último domingo (5), depois de terem ido a uma comunidade ribeirinha. Eles deveriam ter chegado na tarde do mesmo dia à cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas, mas não foram mais vistos após entrar no barco que utilizaram.

Na segunda-feira (6), a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) informou que os dois estavam desaparecidos havia mais de 24 horas e que faziam o trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. Nesta quinta, a Justiça do Amazonas decretou a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Bruno e Dom.

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