Com o pedido de um novo texto feito pela presidência da Câmara, a oposição recuou na estratégia de anistia e retomou a possibilidade de que a proposta para perdoar os envolvidos nos atos extremistas de 8 de Janeiro seja analisada por uma comissão especial.A forma de análise, que levaria a uma tramitação mais lenta, provoca divergências entre os oposicionistas, mas foi sugerida pela líder da minoria, Carol de Toni (PL-SC), durante a reunião de líderes desta quinta-feira (22).“Eu, inclusive, sugeri ao presidente Hugo Motta que criasse uma comissão especial, porque o fato de o tema ficar parado também causa muita angústia às famílias, aos envolvidos e a nós, que queremos essa justiça o mais rápido possível”, afirmou a líder.Ao R7, De Toni confirmou o pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para a apresentação de um texto alternativo à anistia, mas manteve a defesa da versão ampla do perdão, aprovada por parlamentares.“É difícil para nós aceitarmos outra proposta. Vamos insistir em um substitutivo realmente amplo, geral e irrestrito, e vamos para o voto”, declarou.A deputada afirmou ainda que as possibilidades serão discutidas em uma reunião com a bancada e líderes, com o objetivo de buscar um consenso sobre o texto. Outra ala da oposição defende manter a pressão para levar o projeto diretamente ao plenário.O caminho por meio de uma comissão especial estava previsto desde a aprovação da anistia na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), em outubro do ano passado, mas a estratégia foi alterada ao longo deste primeiro semestre para acelerar a tramitação da proposta.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp