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Anvisa recolhe remédio de hipertensão por possível presença de impurezas na fabricação

Recolhimento do Losartana Potássica começou de forma voluntária pela fabricante; medicamento também é usado para diabetes

Brasília|Victória Olímpio, do R7, em Brasília

Entidade informa que suspensão se aplica à comercialização, à distribuição e ao uso do produto
Entidade informa que suspensão se aplica à comercialização, à distribuição e ao uso do produto Entidade informa que suspensão se aplica à comercialização, à distribuição e ao uso do produto

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adotou uma medida preventiva e recolheu um medicamento que pode ter sido contaminado durante o processo de fabricação. Trata-se do Losartana Potássica 50 mg, para o qual foi citada a possível presença de impurezas. O recolhimento voluntário foi iniciado pela própria empresa fabricante.

Publicada no Diário Oficial da União na manhã desta quarta-feira (8), a resolução informa que a suspensão se aplica à comercialização, à distribuição e ao uso do produto. A empresa responsável pelo medicamento é a Vitamedic Indústria Farmacêutica LTDA.

Lotes do medicamento que serão recolhidos após possível contaminação
Lotes do medicamento que serão recolhidos após possível contaminação Lotes do medicamento que serão recolhidos após possível contaminação

O comprimido genérico costuma ser indicado para pacientes com hipertensão (também conhecida como "pressão alta") ou que enfrentam algum caso de insuficiência cardíaca. O remédio pode ser recomendado ainda para tratamento de diabetes tipo 2 e de proteinúria (proteína na urina).

Em comunicado publicado, a empresa afirma que os recolhimentos são uma medida de precaução iniciada pelas próprias empresas, pois não existem dados para sugerir que o produto que contém a impureza causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Sendo assim, não há risco imediato em relação ao uso dessa medicação.

"Essas impurezas advêm do processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo e sua presença era desconhecida até a publicação de estudos que indicassem a sua possível formação durante a síntese da substância losartana. As medidas indicadas nesses casos têm impacto em todo o mercado de consumo de losartana, não se restringindo apenas ao Brasil", informou.

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