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Ao vivo: 1ª Turma do STF decide se condena mais seis réus pela trama golpista

Ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou por condenar cinco dos seis acusados do núcleo 2

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A 1ª Turma do STF retoma julgamento de seis réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
  • Ministro relator, Alexandre de Moraes, inicia a sessão com seu voto.
  • Procuradoria-Geral da República pede condenação e multa para reparação de danos.
  • Réus são acusados de ações violentas e elaboraram plano de assassinato de autoridades, sendo sua defesa baseada na falta de provas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retoma, nesta terça-feira (16), o julgamento dos seis réus do Núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado.

A sessão teve início com o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, que condenou cinco dos seis réus do grupo. Pela tarde, votam os demais integrantes da Turma.


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O núcleo é formado por seis réus acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Além de defender a condenação de todos os réus, a PGR pediu que seja fixada uma multa para reparação dos danos causados pelos crimes denunciados.


Os réus deste núcleo teriam sido responsáveis pela elaboração da “minuta do golpe”, pelo monitoramento e pela proposta de assassinato de autoridades, além de articulação dentro da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para dificultar o voto de eleitores da região Nordeste durante as eleições de 2022.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, as ações praticadas pelo grupo estão documentadas em conversas por aplicativos de mensagens, além de registros em arquivos eletrônicos.


Julgamento desta terça-feira começa com voto do ministro Alexandre de Moraes Rosinei Coutinho/STF - 09/12/2025

De acordo com a acusação, o núcleo 2 monitorou autoridades da República e elaborou o chamado “Punhal Verde e Amarelo”, plano para matar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Na primeira semana de votação, a PGR e as defesas puderam apresentar suas alegações.


PGR

Paulo Gonet afirmou que outros processos analisados pelo colegiado demonstraram a existência dos crimes e a sequência de ações estruturadas.

Para ele, os réus desta etapa administraram iniciativas centrais da organização criminosa.

“É evidente a contribuição decisiva que proporcionaram para a caracterização dos crimes denunciados, valendo-se de suas posições profissionais relevantes e de conhecimentos estratégicos”, disse.

Leia mais: PGR aponta ação ‘incessante, crescente e coordenada’ para interferir nas eleições de 2022

Gonet também destacou mensagens extraídas de celulares dos investigados. Elas indicariam relação direta entre operações no segundo turno e regiões com maior quantidade de votos contrários ao então presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o procurador, “a análise das comunicações confirma o esforço incessante, coordenado e crescente de manipular o processo eleitoral, não apenas por meio de narrativas infundadas de fraude, mas também pelo uso da força policial para dificultar o acesso, em tempo adequado, às urnas por eleitores identificados como partidários do adversário político temido.”

Quem são os réus

  • Fernando de Sousa Oliveira – delegado da Polícia Federal
  • Filipe Garcia Martins Pereira – ex-assessor internacional da Presidência
  • Marcelo Costa Câmara – coronel da reserva e ex-assessor da Presidência
  • Marília Ferreira de Alencar – delegada e ex-diretora de Inteligência da PF
  • Mário Fernandes – general da reserva
  • Silvinei Vasques – ex-diretor-geral da PRF

Defesas

Os advogados dos réus alegaram falta de provas e defenderam a inocência dos seus clientes.

Leia mais: Defesas de acusados de gerenciar plano golpista alegam ‘falta de provas’ ao STF

As defesas apostaram em descredibilizar a delação do tenente-coronel Mauro Cid e tentaram responsabilizar outros réus para enfraquecer as acusações.

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