Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Ao vivo: Ministério de Minas e Energia anuncia ações após apagão elétrico em São Paulo

Temporal na noite de sexta-feira (11) deixou cerca de 2,1 milhões de paulistanos sem luz

Brasília|Do R7, em Brasília

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa de uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (14) para anunciar ações de socorro para a região metropolitana de São Paulo, que ainda enfrenta a falta de energia elétrica. Um temporal na noite de sexta-feira (11) deixou cerca de 2,1 milhões de paulistanos sem luz e causou a morte de pelo menos sete pessoas.

Veja mais

No domingo (13), Silveira já havia determinado que o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Samuel Feitosa Neto, apresentasse um plano de contingência “para imediata resolução da situação” dos problemas provocados pelas chuvas de sexta-feira em São Paulo. Os dois vão se encontrar na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), na capital paulista, antes da entrevista coletiva.

Terceiro apagão em menos de um ano

Esta é a terceira vez em menos de um ano que a cidade mais populosa do país lida com um apagão generalizado, colocando sob risco a continuidade da Enel como concessionária de distribuição de energia na Grande São Paulo. Autoridades do município, do estado e do governo federal vem fazendo críticas ao trabalho da empresa. O Ministério de Minas e Energia afirmou que não há indicativos de que o contrato da distribuidora será renovado.

Consumidores ainda estão sem energia nesta segunda ESTADÃO

Em novembro do ano passado, 2,1 milhões de residências em São Paulo ficaram sem energia após um temporal, e o abastecimento para alguns consumidores só voltou depois de 168 horas.


Por causa da ocorrência, a Enel foi multada em R$ 165 milhões pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também multou a distribuidora em R$ 13 milhões.

Após a ocorrência, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) abriu uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para “apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela Enel na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo”. O relatório final, apresentado em dezembro, pediu intervenção na Enel e a anulação do contrato de concessão da distribuição.


Em março deste ano, 35 mil casas da cidade de São Paulo ficaram no escuro. Em alguns locais, o apagão durou ao menos 30 horas.

O problema foi causado por uma falha na rede subterrânea da Enel. “Uma escavação realizada pela Sabesp na região central de São Paulo atingiu acidentalmente cabos da rede subterrânea da distribuidora, e causou a interrupção da energia”, disse a concessionária à época.


Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.