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Ao vivo: STF ouve Silvinei Vasques e ex-assessores de Bolsonaro por participação em trama golpista

Depoimentos serão realizados por videoconferência e fazem parte das ações penais abertas após denúncia apresentada pela PGR

Brasília|Victoria Lacerda e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • O STF começa a ouvir depoimentos de réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 2022.
  • Entre os investigados estão ex-assessores de Jair Bolsonaro e o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques.
  • Filipe Martins é acusado de redigir a "minuta do golpe" e Marcelo Câmara está preso por supostamente atrapalhar investigações.
  • Os depoimentos são parte das ações penais abertas pela PGR e envolvem crimes como tentativa de golpe e organização criminosa.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Desde a semana passada, o STF vem ouvindo as testemunhas das defesas dos réus Ton Molina/STF - 24/06/2025

O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a ouvir nesta quinta-feira (24) os réus do chamado núcleos 2 e 4 da investigação que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre eles, estão os ex-assessores de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins e Marcelo Câmara; e o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques (acompanhe acima os depoimentos na Primeira Turma).

Os depoimentos serão colhidos em ações penais que tramitam na Corte, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.


O grupo é formado por seis investigados apontados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) como responsáveis pelo “gerenciamento das ações” da organização criminosa que atuou para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja mais

Desde a semana passada, o STF vem ouvindo as testemunhas arroladas pelas defesas dos réus. Agora, com os interrogatórios, será a vez de os próprios acusados prestarem depoimento à Justiça.


Depoimentos Segunda Turma

Quem são os réus?

Segundo a PGR, Martins teria sido o responsável por redigir a chamada “minuta do golpe” e apresentado o texto ao então presidente.

O documento passaria por ajustes feitos pelo próprio Bolsonaro na tentativa de obter apoio das Forças Armadas.


Já Câmara está preso preventivamente acusado de tentar atrapalhar as investigações. De acordo com a PF e a PGR, ele monitorou a agenda e os deslocamentos do ministro Alexandre de Moraes e repassou as informações ao tenente-coronel Mauro Cid.

Além disso, a defesa de Câmara teria feito contato com Cid para tentar saber antecipadamente o conteúdo de seu depoimento, o que levou à prisão do militar da reserva.


Vasques e a delegada Marília Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, são acusados de usar a estrutura da PRF para dificultar a circulação de eleitores, especialmente no Nordeste, durante o segundo turno das eleições de 2022.

Veja quem são os réus do núcleo 2:

  • Silvinei Vasques – ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • Marcelo Câmara – coronel da reserva e ex-assessor de Bolsonaro;
  • Marília Alencar – delegada da PF e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira – delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;
  • Mário Fernandes – general da reserva e ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;
  • Filipe Martins – ex-assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais.

Veja quem são os réus do núcleo 4:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros - major da reserva do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli - major da reserva;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues - subtenente;
  • Guilherme Marques de Almeida - tenente-coronel;
  • Reginaldo Vieira de Abreu - coronel;
  • Marcelo Araújo Bormevet - policial federal;
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha - presidente do Instituto Voto Legal;

Os interrogatórios serão realizados por videoconferência e fazem parte das ações penais abertas após denúncia apresentada pela PGR e aceita pela Primeira Turma do STF.

O grupo responde por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio público tombado.

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