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R7 Brasília

Após pedido, TSE decide enviar observadores para acompanhar eleições na Venezuela

No mês passado, o tribunal informou que não enviaria especialistas em sistemas eleitorais para o país

Brasília|Giovana Cardoso, do R7 e Natália Martins, da RECORD, em Brasília


TSE informou que resposta foi encaminhada ao governo venezuelano no início do mês Marcello Casal/ Agência Brasil

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recuou e decidiu enviar dois especialistas em sistemas eleitorais para acompanhar as eleições da Venezuela, marcadas para o dia 28 de julho. No mês passado, o tribunal informou que não enviaria observadores.

Em nota, o TSE informou que a decisão parte de um convite feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. Para acompanhar as eleições, serão enviados os representantes Sandra Damiani e José de Melo Cruz. Ainda segundo o tribunal, a resposta foi encaminhada oficialmente ao governo venezuelano no início do mês.

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O observador eleitoral é uma pessoa designada a acompanhar as eleições em países em processo de consolidação do regime democrático, conforme acordo internacional previamente feito. “A presença de observadores internacionais tem como objetivo garantir que o processo eleitoral decorra em clima de transparência, isenção e legalidade, com vistas a assegurar a credibilidade dos resultados das eleições”, informou o TSE.

Marcada por polêmicas, as eleições venezuelanas vêm sendo acompanhadas pelo governo brasileiro. Em março, o Itamaraty informou que segue o pleito “com expectativa e preocupação o desenrolar do processo eleitoral”. A data da eleição é o aniversário do falecido presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013 e foi mentor do ditador Nicolás Maduro, que vai tentar a reeleição.


Na época, o Ministério das Relações Exteriores afirmou, ainda, que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, partido da oposição, e sobre a qual não tinham decisões judiciais, foi impedida de se registrar, o que não é compatível com os acordos de Barbados. “O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial.”


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